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CIDADE & REGIÃO

07/02/2014

Barbosa: Veneno de rato foi injetado em açougueiro

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Ambos acusados pelo crime indicaram o mesmo ponto no aterro sanitário como sendo o local onde jogaram o corpo de Donizetti

DA REPORTAGEM

 

A Polícia Civil de Babosa prendeu na tarde de quarta-feira (05) uma calçadista de 32, irmã do torneiro mecânico de 33 anos que estava sendo acusado de matar o açougueiro Antônio Donizetti Moreira em setembro de 2012 e ocultar o corpo da vítima no aterro sanitário de Barbosa. Com sua prisão, a mulher confessou participação no crime e disse ainda ter aplicado veneno de rato no braço do açougueiro na noite dos fatos. Com isso, o torneiro mecânico, que já estava preso desde a terça-feira (04), mudou, pela terceira vez, sua versão sobre os fatos e acabou confessando como tudo ocorreu quando a vítima foi morta. Segundo o delegado responsável pela investigação, Nivaldo Martins Coelho, as versões apresentadas pelos acusados são bastante parecidas. "O que mostra que finalmente estão dizendo a verdade sobre o que ocorreu no dia do crime. Eles também apontaram o mesmo local onde o corpo teria sido jogado no aterro, por isso retomamos as buscas na tentativa de encontrar a ossada da vítima", comentou. Em depoimento para a polícia, a calçadista disse que não queria mais nada com o açougueiro, mas que ele a procurava constantemente. Devido ao sentimento que a vítima sentia por ela, as brigas eram constantes por ciúmes, sendo que em algumas oportunidades ela chegou a ser ameaçada de morte por ele. A calçadista revelou que na manhã do dia 06 de setembro, dia do crime, Donizzeti esteve em sua casa e permaneceu por cerca de 20 minutos. Ao anoitecer, o rapaz retornou, por volta das 21 horas, bravo porque ela não havia atendido suas ligações, e mais uma vez a ameaçou. Consta no depoimento, que após o jantar, o homem pediu comprimidos para dor de cabeça, mas ela não se lembra se deu a ele, o medicamento que havia comprado de uma desconhecida pagando R$ 50. A polícia acredita que estes comprimidos tenham sido usados para dopar o açougueiro.

 

Envenenamento

Consta também no depoimento da calçadista que depois que o açougueiro dormiu, ligou para seu irmão dizendo que a vítima estava com ela e que temia que ele a matasse. Segundo o depoimento, enquanto seu irmão vinha até sua casa, ela dissolveu veneno para rato em uma seringa e aplicou em um dos braços da vítima. Logo depois o torneiro mecânico chegou com um facão, sendo informado sobre o que havia ocorrido. Após saber dos fatos, ele insistiu com a irmã que a vítima teria que ser morta. Contou também que após a insistência, foi para seu quarto, momento em que ele desferiu vários golpes contra Donizetti. Eles cobriram o corpo do açougueiro em um lençol e enrolaram em um tapete arrastando-o até o quintal da casa. Pela manhã, ambos teriam levado o corpo até o aterro sanitário de Barbosa, onde o jogaram em uma vala e cobriram com lixo que havia no local. A calçadista alegou que lavou o sofá da sala que estava com sangue e posteriormente o vendeu. No dia 28 de janeiro, peritos estiveram na casa da calçadista procurando vestígios, encontrando manchas de sangue no local. Materiais foram colhidos para análise e somente um exame de DNA poderá dizer de que se tratava do sangue de Dinizetti.

 

Procura pelo corpo

O delegado Nivaldo Martins Coelho esclareceu que esteve com a mulher na manhã de ontem no aterro sanitário para que ela pudesse indicar o local onde haviam escondido o corpo. Segundo ele, é o mesmo indicado pelo torneiro mecânico. Como as informações obtidas até o momento estão sendo consideradas pela polícia como verdadeiras, as buscas no aterro pelo corpo do açougueiro foram retomadas na tarde de ontem. Investigadores e peritos trabalham no local com o auxílio de maquinários da prefeitura. "Tudo indica que agora eles estejam falando a verdade. Colhemos os depoimentos separados e as versões coincidem, o que nos levam a crer que finalmente estamos tomando rumos para que este caso seja esclarecido. No entanto ainda temos que encontrar o corpo da vítima, continuaremos as buscas no local", afirmou o delegado. (Rafael Machi)

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