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CIDADE & REGIÃO

10/01/2009

Banco do Brasil paga R$ 4,2 bi por parte do banco Votorantim

O Banco do Brasil anunciou ontem a compra de parte do Banco Votorantim, pertencente à família Ermírio de Moraes. Pelo acordo, o banco federal comprou 49,99% do capital votante e 50% do capital social - ou seja, a família manterá o controle acionário, mas a gestão será compartilhada com o Banco do Brasil. Além disso, a aquisição faz o BB encostar no Itaú/Unibanco na liderança do ranking dos maiores bancos do país por ativos. O negócio foi fechado por R$ 4,2 bilhões -metade do valor da instituição, segundo avaliação recente. O BB pagará R$ 3 bilhões em 33.356.791.198 ações ordinárias do Banco Votorantim e fará a subscrição de 7.412.620.277 novas ações preferenciais emitidas pelo Banco Votorantim pelo valor de R$ 1,2 bilhão. "O valor da operação, consistente com os patamares atuais de avaliação em bolsa do próprio Banco do Brasil, foi calculado com base em avaliação econômico-financeira elaborada por consultores contratados pelo Banco do Brasil, a qual levou em consideração, entre outras metodologias, as perspectivas de rentabilidade futura e o fluxo de caixa descontado do Banco Votorantim, devidamente ajustados pela conjuntura econômica atual", informou o banco estatal em comunicado ao mercado.
A concretização do negócio acontece após cerca de três meses de negociações, iniciadas quando o Votorantim enfrentou dificuldades financeiras devido à crise financeira global. Segundo o BB, a inclusão da parte que lhe caberá no banco Votorantim elevará seus ativos para R$ 553,3 bilhões, observando os dados consolidados até o final de setembro. Ainda não é o suficiente para ultrapassar o Itaú/Unibanco - que juntos, segundo dados do Banco Central, possuem ativos de R$ 577,77 bilhões. O BB ainda negocia a compra de dois bancos. São eles o BRB (Banco de Brasília) e o Banestes (Banco do Estado do Espírito Santo). Caso feche a compra de um dos dois, ultrapassará o Itaú/Unibanco. No novembro do ano passado, o banco estatal já havia adquirido a Nossa Caixa por R$ 5,386 bilhões na busca por retomar a liderança do setor. Além de buscar o topo do ranking em ativos, com a participação no Votorantim o BB espera fortalecer sua carteira de veículos --ramo em que tem atuação discreta, ao contrário de seus principais concorrentes. Nos últimos anos, o Votorantim investiu no mercado de financiamento de automóveis, especialmente o de carros usados. Em junho, tinha uma carteira de R$ 17,9 bilhões e presença nas principais concessionárias do país.
"Além disso, a participação estratégica no Banco Votorantim fortalecerá ainda mais a atuação do BB nos outros segmentos, como corporate banking e mercado de capitais", informou o banco estatal no comunicado. Já o Votorantim conseguirá com a operação reforçar "sua capacidade de originação e distribuição não somente no financiamento ao consumo, mas em todos os demais segmentos em que atua." (Redação)
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