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CIDADE & REGIÃO

08/10/2014

Bancários encerram greve e atendimento é normalizado

DA REPORTAGEM

Em pouco menos de uma semana após seu início, a greve dos bancários teve seu fim decretado na tarde de segunda-feira (06) em todo o Estado de São Paulo. Ontem as agências de Penápolis que haviam aderido ao movimento já haviam retornado ao trabalho e o atendimento aos clientes realizado normalmente. Em Penápolis haviam aderido a paralisação as agências do Banco do Brasil, Santander, Itaú e HSBC. De acordo com o secretário do Sindicato dos Bancários de Lins, José Luis do Vale, uma assembleia havia sido realizada entre os bancários de Penápolis ainda na manhã de segunda-feira, mas que eles preferiram aguardar o posicionamento do sindicato a nível estadual, que faria uma assembleia no período da tarde. “Em nossa assembleia realizada pela manhã, passamos aos bancários a situação da greve e as propostas que haviam sido apresentadas até aquele momento. No entanto, mesmo com a possibilidade de se encerrar a greve, eles decidiram esperar pela assembleia feita em São Paulo”, explicou. Com a decisão pelo fim do movimento na capital paulista, uma nova assembleia foi realizada na manhã de ontem em Penápolis, onde os trabalhadores da categoria acataram a decisão e voltaram ao trabalho. A paralisação iniciou no dia 30 de setembro com bancários do Banco do Brasil e ganhou força na cidade com a adesão de outras agências. Segundo o secretário do sindicato, as únicas agências que não aderiram foi a da Caixa Econômica Federal e do Bradesco. “Os funcionários do Bradesco sempre são mais cautelosos em relação à greves, mas os da Caixa não podiam aderir ao movimento por conta da determinação judicial sobre o pagamento da dívida da Usina Campestre aos ex-trabalhadores e credores, já que eram mais de 3 mil pessoas, então eles não poderiam parar o atendimento”, afirmou.

Proposta
A proposta da Fenaban prevê reajuste para salários, gratificações e outras verbas de 8,5%, com ganho acima da inflação de 2,02%. Para o piso da categoria, o aumento é de 9,0%, superando a inflação em 2,49%. Os valores serão pagos de modo retroativo a 1º de setembro, que é a data base para a categoria renegociar os contratos de trabalho. Esse é o maior ganho real não escalonado desde 1995, segundo informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Já o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal se comprometeram, entre outros itens, a contratarem mais dois mil empregados até o fim do próximo ano. A Caixa irá reajustar toda a tabela salarial em 9,0%, e o Banco do Brasil propôs aumento de 9,0% no piso e na carreira de antiguidade, mas ofereceu um reajuste de 8,5% para o valor de referência.Também estavam na pauta deste ano da Fenaban pontos como 14º salário, participação nos lucros e vales-alimentação e refeição. A Fenaban propôs um reajuste de 12,2% no vale-refeição, para R$ 26,00 ao dia, e de 8,5% na parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cuja regra agora será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.838, com teto em R$ 9.860. Também está prevista uma distribuição adicional de 2,2% do lucro líquido, dividida igualmente entre todos os funcionários, com o teto em R$ 3.675,98.

(Rafael Machi)

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