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CIDADE & REGIÃO

22/07/2007

Baixo Tietê: Coletivo Educador contribui com edição de boletim estadual

Será lançado no próximo dia 26 de julho em São José do Rio Preto, durante o III Encontro Estadual de Educação Ambiental, o boletim dos Coletivos Educadores do Estado de São Paulo. O Coletivo Educador do Baixo Tietê, a qual Penápolis pertence, contribuiu com a edição por meio de um documento contendo relatos importantes sobre o desenvolvimento do projeto na bacia hidrográfica. Dentre os relatos está o da professora Regina de Fátima Ferlini Teixeira, que é coordenadora do projeto. “Coletivos Educadores“ é um dos projetos da Diretoria de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O objetivo do projeto é a formação de educadores ambientais com responsabilidade cidadã para atuarem junto às comunidades, almejando um cenário ambiental equilibrado.

Para Sérgio Tumelero, Pró Reitor de Extensão da UniToledo, entidade parceira do projeto, a proposta dos Coletivos Educadores do Baixo Tietê é exemplar.

“Nós, como Instituição de Ensino Superior, sempre buscamos o aprendizado, o novo, o diferente. Assim, nossos compromissos vão muito além de simplesmente participar. Queremos engajar todos os alunos do Centro Universitário Toledo de Araçatuba nesta proposta. A partir de 2008 os alunos do Colegial Toledo também estarão participando desta feliz iniciativa”, disse o Pró Reitor Sérgio.

Em Penápolis, o Projeto Coletivos Educadores Ambientais é monitorado pelo Centro de Educação Ambiental do Daep. Quem quiser saber mais sobre o projeto pode entrar em contato com o Centro Ambiental pelo telefone 3652-5309 ou através da internet (e-mail cea@daep.com.br).

 

Relato

Conheça um trecho do relato da coordenadora do projeto, e que entrará para a edição do boletim estadual:

 

“Momentos únicos...

Durante as oficinas conhecemos pessoas incríveis. Uma delas é o senhor Otaciano Moura da Costa, 80 anos, natural de Santa Luz/BA. Em 1952 veio visitar nossa região e por aqui ficou. É um profundo conhecedor do noroeste paulista: a história da construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil com todas as nuances de destruição ambiental e a dizimação dos 3.000 indígenas que por aqui viviam, que é a sua preferida. Ele não só sabe detalhes como acompanhou a reconstrução das tribos em Braúna. É como ele mesmo diz: ‘Até 1978 eu fui um dos destruidores da fauna brasileira’. O caçador conhecido em toda região, o pescador (atividade praticada até hoje) e até o minerador, vasculhou o rio Paraná todinho em busca de minério, o que fez desse baiano um banco de dados vivo de nossa região.

Nos anos 90 ele participava ativamente da Caritas do Brasil, organização religiosa, que lançou o Projeto Luxo do Lixo no Estado de São Paulo. Em 1995, quatro amigas procuraram ‘Seu’ Otaciano, que não só fez contato com a Caritas para a vinda de uma prensa e da semente do Lixo do Luxo, como se envolveu com o projeto de tal maneira que, em 1997, quando da oficialização da Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Recicláveis, ele foi eleito o presidente.

Quando questionado sobre sua vitalidade e longevidade, Otaciano cita o acordo que Pedro, Thiago e André fizeram com Jesus na contagem do tempo de vida: o que foi passado na beira de um rio não pode ser contado. Não temos história de participação, mas vanguardas. Atualmente as tomadas de decisões ficam a cargo do poder público. Nosso maior desafio para nos constituirmos como Coletivo Educador está em mobilizar pessoas para a participação e conseguirmos o envolvimento das vontades políticas da comunidade, do poder público e da sociedade civil nos municípios, a fim de estimulá-los a incorporar em suas atitudes a luta em defesa do ambiente no território da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, propondo soluções em situações conflitantes utilizando-se de flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas concretos. A partir destas parcerias diversas e com a valorização das diferentes práticas sociais, encontramos apoio para mobilizar a participação popular.” Secom – PMP

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