Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Residência pega fogo em Penápolis

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

25/10/2006

Avanhandava: Receita supera a despesa pelo terceiro mês consecutivo

Pelo terceiro mês consecutivo, o valor da receita da Prefeitura Municipal de Avanhandava foi maior que a despesa, fato não muito comum nas contas do município nas últimas administrações.  No decorrer do ano de 2006, até a metade do ano (junho) em todos os meses a despesa foi maior que a receita, o que fez com que as contas do município apresentassem um acentuado desequilíbrio orçamentário. Até então o maior valor da receita foi alcançado em maio, quando atingiu a R$ 893 mil. Em compensação, foi também em maio de 2006 que os gastos com a despesa atingiram a maior quantia de todo o ano, ultrapassando a R$ 1,3 milhão. Os números, através dos balancetes, encontram-se disponíveis na página da Prefeitura na Internet. Em janeiro de 2006, a prefeitura começou o ano arrecadando R$ 872 mil e gastando R$ 966 mil. A partir de julho começou um certo equilíbrio nas contas públicas. No referido mês a despesa foi de R$ 759 mil, enquanto que a arrecadação chegou a R$ 862 mil. Em agosto, novamente foi registrado um superávit, quando a despesa ficou na casa dos R$ 815 mil e por outro lado entraram nos cofres do município a quantia de R$ 857 mil. No mês de setembro a diferença entre despesa e receita foi mais acentuada ainda: a despesa foi de apenas R$ 597 mil (a menor despesa registrada em todos os meses do ano), enquanto que a receita superou a casa dos R$ 813 mil.

Ainda com relação ao valor da despesa de setembro deste ano, ela foi superior em R$ 61 mil ao que a administração gastou no primeiro mês de mandato em 2005, quando os gastos foram da ordem de R$ 536 mil (contra R$ 597 mil de setembro/2006). Nos demais meses de 2006 a despesa nunca havia sido inferior a R$ 723 mil, resultado obtido em abril último.

Em meio à diminuição da despesa, uma reunião no gabinete do prefeito Gino Corbucci Filho (PFL), em setembro, resultou na formação de uma Comissão composta por quatro servidores, sendo Ana Rodrigues Maschio, Fernando Domingues, Leila Fornazari Marques e Meire Frezarin. Criada com o objetivo de garantir o andamento da administração, a Comissão, desde que foi nomeada, tem procurado cumprir o cronograma de compromissos da Prefeitura. Por outro lado, a preocupação da Administração com o aumento da receita também existe: está sendo estruturada uma Comissão que já está cuidando do setor de arrecadação municipal. Ela é formada por Loadir Verginassi e Zilma Adami.  

Levando-se em consideração os meses de julho, agosto e setembro de 2006, quando a prefeitura efetivamente trabalhou no azul, em relação ao mesmo período de 2005 somando-se os três meses, verificou-se um acréscimo de 42 % na arrecadação do município.    

 

Ano de 2005

No ano de 2005, a despesa superou a receita nos meses de março, abril, junho, julho, agosto, outubro e dezembro, mês que alcançou o maior índice, atingindo R$ R$ 890 mil. O mês de dezembro foi também o que registrou a maior arrecadação, com R$ 826 mil.

Em outubro do ano passado houve acentuada queda na arrecadação, em se comparando com os últimos meses do ano. O valor da menor despesa foi verificado no início do mandato do atual prefeito, com gastos da ordem de R$ 536 mil e R$ R$ 604 mil, nos meses de janeiro e fevereiro, respectivamente.

O mês de setembro foi um mês atípico em se falando de arrecadação. Até então durante o ano a receita mensal não havia ainda ultrapassado a casa dos R$ 800 mil, o que veio a ocorrer em setembro devido ao depósito feito por uma instituição bancária aos cofres públicos. Em setembro de 2005 a receita foi de R$ 806 mil. 

Durante 2005, a receita ficou na casa de R$ 9 milhões e 219 mil, enquanto que a despesa da Prefeitura atingiu R$ 9 milhões e 438 mil, o que representou um déficit orçamentário de 2,37%.     

 

Maioria gastou mais do que arrecadou

Nos últimos 10 anos a maioria dos prefeitos que ocupou o cargo em Avanhandava gastou mais do que arrecadou. Nesse período, em apenas três anos foi verificado um superávit financeiro nas contas do município e nos demais ao final de 12 meses a despesa foi sempre maior do que a receita. Os números são do coordenador contábil da Prefeitura de Avanhandava, Laércio Miessi.

O quadro com o demonstrativo completo das receitas e despesas de 1996 a 2005 encontra-se afixado no mural de publicações da Prefeitura, na entrada do paço municipal.

Fazendo uma análise da evolução das receitas e despesas da última década, é possível constatar que a receita anual do município que em 1997 era de cerca de R$ 3,3 milhões, mais que dobrou de valor no ano de 2002 quando entraram para os cofres municipais mais de R$ 6,5 milhões. Esse valor foi alcançado efetivamente no exercício de 2003, ano em que a receita foi de mais de R$ 7 milhões. Porém o maior índice de receita do município foi verificado no ano de 2004, quando foram recolhidos pela prefeitura aproximadamente R$ 7,3 milhões.

Com exceção do ano de 2001, nos demais anos anteriores (de 1996 a 2000) a receita municipal não ultrapassou R$ 5,7 milhões, valor obtido em 2000. Em uma década o ano de 1997 foi o que menos arrecadou : R$ 3,3 milhões. O superávit se deu nos anos de 1997, 2000 e 2002 (com pouca diferença em relação à despesa). Em 1997 foram arrecadados cerca de R$ 3,3 milhões e gastos R$ 3,2 milhões. Em 2000 a arrecadação atingiu perto de R$ 5,7 milhões, enquanto que saíram dos cofres públicos a quantia de R$ 5,2 milhões. Já em 2002 o prefeito da época arrecadou em torno de R$ 6,5 milhões (R$ 6.547,40) e gastou o equivalente a R$ 6,5 milhões (R$ 6.529,00). 

 

Despesa

Com relação à despesa, de acordo com o quadro, nota-se um crescimento mais acentuado a partir do ano de 2000, quando foram investidos cerca de R$ 5,2 milhões, números até então nunca alcançados. No ano seguinte (2001), a despesa ficou em R$ 6,3 milhões. Em 2002 subiu mais, ficando em torno de R$ 6,5 milhões. Em 2003 a despesa não parou de crescer e atingiu um pouco além dos R$ 7 milhões. No entanto, no ano de 2004 as despesas superaram R$ 7,6 milhões, um recorde na história dos balanços da administração pública.         

No ano de 1997 foi registrado o menor valor da despesa dos últimos 10 anos, algo em torno de R$ 3,2 milhões, sendo inferior nesse período à despesa de 1996, que ficou perto de R$ 4,2 milhões. Em 1996 a despesa superou a receita, que ficou na casa dos R$ 3,4 milhões. (AI/PMA)

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade