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CIDADE & REGIÃO

03/12/2008

Avanhandava: População canina diminui a cada ano no município

Detalhes Notícia

A população canina diminui a cada ano no município de Avanhandava. É o que mostra levantamento feito pela reportagem junto ao setor de Vigilância Sanitária e Epidemiológica de Avanhandava. Uma das principais causas da diminuição do número de animais são as doenças, em especial a sinomose, que atinge grande número de cães. “A situação é quase endêmica”, revela Ayres Junqueira, coordenador da Vigilância do município. Para se ter uma idéia da diminuição, no ano de 2002 foram vacinados no município, 1.984 animais (cães), incluindo os da zona rural. Na última campanha de vacinação anti-rábica desenvolvida no município em setembro, foram imunizados 1.633 cães e 307 gatos. Na Vila Bandeirantes, onde em outras épocas se chegava a vacinar aproximadamente 300 cães, em setembro último foram vacinados apenas 199. Na referida campanha de vacinação o Centro de Lazer foi o posto que mais vacinou, com 372 cães imunizados, seguido da praça Santa Luzia com 227.  “Com o crescimento de várias doenças, sendo a principal delas a sinomose, muitos animais foram sacrificados e em muitos casos não houve reposição por parte de seus donos”, explica o coordenador da Vigilância Sanitária do município, Ayres Gualberto Junqueira. Por causa das doenças, o sacrifício de cães não para de crescer. Conforme ele, a Organização Mundial de Saúde preconiza um animal (cão) para cada 4 habitantes. Segundo este pensamento, Avanhandava teria de ter em torno de 2,5 mil cães, já que o último Censo apontou uma população de aproximadamente 11 mil habitantes.

 

Raiva animal

Ayres lembra que em 1997, quando foi registrada a morte do jovem João Soares da Silva, então com 26 anos, vítima de raiva animal, Avanhandava possuía população de aproximadamente 2,3 mil cães. Silva residia na Vila Bandeirantes.

Os exames comprovaram a morte do rapaz pela contaminação do vírus da raiva animal e deixou em alerta as autoridades de Saúde do município. Na zona rural também há a diminuição de cães. Na vacinação de 2007, o número de cães totalizou 510 animais, contra 480 cães em 2008. “A invasão da cultura da cana, que faz com que as pessoas deixem a zona rural, também contribui para a diminuição”, comenta.. Ele lembra a quem não levou seu cão para ser vacinado na campanha de setembro último, que a Vigilância Sanitária ainda dispõe de doses da vacina. A sede da Vigilância fica no prédio anexo ao DAAEA. Ayres explica que a sinomose provoca a morte dos cães com mais rapidez, pois atinge o sistema nervoso central do animal. Dependendo da evolução da doença, a morte pode ocorrer em pouco mais de uma semana.

Já no caso da leishmaniose, a morte é mais demorada porque o vírus da doença ataca as vísceras do animal, como fígado e baço. Em ambos os casos o sacrifício é inevitável.  Segundo o Oficial de Controle de animais da Vigilância, José Marinho Barreto, o “Zé Gueti”, somente no primeiro semestre de 2008 foram sacrificados em torno de 190 cães, sendo 70% vitimas da leishmaniose. “Há meses em que sacrificamos aproximadamente 30 animais”, diz “Na maioria dos casos, com a morte do cão com o qual as pessoas da família tinham grande apego, o dono acaba não adotando outro animal”, revela. (OV)

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