Trabalhadores que atuavam no corte de cana-de-açúcar localizaram ontem pela manhã parte de uma ossada humana, provavelmente do sexo masculino, em um canavial da Fazenda Santa Terezinha, bairro rural conhecido como Baixote Preto, em Avanhandava. Pelo fato de ter sido ateado fogo no canavial, alguns dos ossos encontrados, bem como partes da roupa que o desconhecido usava, foram parcialmente danificados. Segundo os policiais daquele município, alguns ossos, como parte do crânio e o fêmur de uma das pernas, dentre outros, não estavam no local, o que leva a crer que algum animal os tenham retirado. Pessoas ouvidas afirmaram que na região existem tatus, que podem ter espalhado as partes quando o corpo ainda estava composto. A ossada foi encaminhada ao Instituto Médico Legal de Penápolis, onde o médico legista João Carlos D’Elia fará exames que revelarão a causa morte e a identidade do cadáver. Até então era impossível saber se a pessoa foi assassinada ou morreu de causa natural. Os ossos serão enviados para uma Faculdade de Araçatuba e através de levantamento sobre desaparecimento de pessoas na região os policiais tentarão o contato com familiares. Além de partes de roupas, que poderão ser utilizadas para o reconhecimento, exames mais complexos, como o DNA, poderão auxiliar na identificação. Segundo o médico, o corpo deve ter ficado no canavial por um período aproximado de seis meses. “A avaliação inicial é que seja do sexo masculino e com altura aproximada de 1,74 metros de altura”, destacou ele. O tamanho dos ossos, em especial de um fêmur encontrado, da mandíbula e parte do crânio, comparados a uma tabela, fazem crer que a ossada pertencia mesmo a uma pessoa do sexo masculino. (SRF)