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CIDADE & REGIÃO

23/07/2008

Avanhandava: Com insucessos, ex-candidatos darão um tempo às urnas

Foram uma, duas, três e até quatro tentativas. Em vão. Nomes que com freqüência em eleições anteriores buscaram uma vaga para a Câmara de Vereadores de Avanhandava, não aparecem nas listas de candidatos de 2008. A reportagem procurou alguns desses candidatos para saber os motivos que os levou a dar um tempo às urnas. Alguns são taxativos e afirmam que a decisão de não mais se candidatar é definitiva. Outros, ainda poderão em uma próxima eleição fazer parte de alguma legenda e voltar a ser opção para os eleitores. “Eu, ao lado de outros candidatos, lutamos para fazer algo de bom para o município se eleitos, mas como não tive a oportunidade, cansei. Acho que a política local está piorando cada vez mais, causando decepção aos eleitores. Porém, desejo boa sorte aos que forem eleitos. Que lutem por nós”, resumiu o ex-candidato a vereador em três ocasiões Antonio César Quadrado, o “Cuca”.

Nivaldo da Baixada
Candidato a vereador em quatro ocasiões pelo PFL, Nivaldo Marques, o “Nivaldo da Baixada”, se disse desgastado com algumas coisas da política. “Considero que é um desgaste natural após quatro tentativas, é preciso tomar um fôlego”, comentou, não descartando a possibilidade de futuramente voltar a ser candidato. Nivaldo lembra que sempre foi bem votado. Em 2000, por exemplo, conseguiu 1l6 votos, mas devido o quociente eleitoral ficou de fora, enquanto teve candidato de outro partido eleito com 104 votos. “Com mais 50 votos que o partido (PFL) tivesse conseguido eu teria sido eleito”, lamentou Nivaldo.  Alexandre Alves Ferreira, o “Alexandre da Farmácia”, candidato em duas eleições, em 2000 e 2004, é outro que se mostra decepcionado com alguns aspectos que cercam as eleições. “Acho engraçado, em 2004 eu esperava ser mais bem votado porque trabalhei mais, só que tive menos votos. Isso me deixou chateado. Não digo que não serei mais candidato, só vou dar um tempo. Há muita falsidade entre os eleitores. Eles prometem que vão votar em você, aí chega no dia alguns mudam de idéia e votam para outro candidato”, desabafou. Moacir Luiz, o “Macaia”, disse à reportagem que não sai mais candidato a vereador porque não se encaixa no perfil de alguns políticos, que segundo ele tem de rezar conforme a cartilha de quem está no poder. “Sou idealista, tenho iniciativa própria em muitas coisas e você vê que falta isso para muitos, então, isso desanima”, afirmou.  Moacir foi candidato duas vezes e disse que em uma delas ficou como segundo suplente. Para ele, falta preparo para alguns candidatos a vereador.  Antonio César Quadrado, o “Cuca”, afirmou não poder reclamar da votação que obteve nas três ocasiões em que se lançou candidato a vereador. Em uma delas, como primeiro suplente, chegou a assumir o cargo de vereador na Câmara pelo período de três meses, em substituição à vereadora Ana Lúcia Pereira Rodrigues. Cuca, porém, explica que já era praticamente final de mandato e foi um período curto em que não foi possível pôr em prática o que tinha interesse. O ex-candidato revela que também cansou. Ele sustenta que a sujeira na política cresce cada vez mais e isso de certa forma desestimula certos candidatos, como é o seu caso. “A gente luta, mas percebe que política piora mais e mais, causando decepção a nós eleitores”. Para Cláudio Alberto Pereira, o “Cláudio de Santos”, em certa vez quando saiu candidato a vereador o fez para abrir campo para um determinado candidato a prefeito, que com muito esforço de pessoas que compunham o grupo político conseguiu se eleger. “Do que foi combinado antes pelo nosso grupo, foi feito exatamente o contrário, começando pela nomeação de pessoas de fora da cidade para ocupar os cargos do primeiro escalão. Isso me magoou bastante. São coisas assim que desestimulam quem tem ideal pela cidade”, disse. “Fiquei até envergonhado e pelo que aconteceu, peço desculpas a algumas pessoas da população que estiveram conosco durante a campanha desse candidato”. (OV)

Foto: Alexandre da Farmácia não vai concorrer no próximo pleito

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