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CIDADE & REGIÃO

28/12/2006

Avanhandava: Aos 81 anos, cidade segue em busca do desenvolvimento

Amanhã, dia 29, Avanhandava completa 81 anos de emancipação. Embora tenha assistido nos últimos anos o surgimento de novos empreendimentos na área de empresas e do comércio, bem como a ampliação de outros setores que têm contribuído para o fortalecimento da economia, o município ainda carece de opções de postos de trabalho. Propensos a acreditar no potencial econômico de Avanhandava, empresários e comerciantes realizam investimentos, mas que às vezes são insuficientes para conter os números do desemprego, principalmente de jovens e mulheres. 

Em parte, esse crescimento se acentuou a partir da metade do ano passado. Dentre alguns novos estabelecimentos comerciais que iniciaram suas atividades destacam-se os do gênero alimentício, da beleza, do vestuário e ultimamente do automotivo. A abertura de estabelecimentos com atuação em diferentes ramos de comércio se faz presente em várias regiões da cidade, aumentando assim a opção por produtos e serviços.

Algumas até levam o nome do município para o Brasil e exterior. É o caso da empresa Vida Technology, de Ênio Vitalli, que atua na produção de sofisticados equipamentos. A empresa de grande porte com instalações em área de 5.000 metros quadrados às margens da rodovia Marechal Rondon já está gerando novos empregos na cidade. A Destilaria Diana, que comemora a 20ª safra, é a principal indústria do município com cerca de 1,2 mil empregos.

 

Crise

O surgimento de novos tipos de indústria e de comércio vem em um momento em que a população vê estar próximo do fim o ciclo das cerâmicas, que por décadas sustentaram a economia do município com a produção de telhas, tijolos, manilhas, lajes e outros tipos de materiais, gerando mais de 700 empregos. Na década de 1970 e meados de 1980 a cidade chegou a ter 14 cerâmicas em funcionamento, além das olarias que faziam tijolos. Atualmente restam 3 cerâmicas em atividade e os empregos gerados não passam de 60. A última a encerrar as atividades foi a cerâmica Santa Maria, no fim do ano de 2004.

Com o fechamento, ao longo dos anos muitos trabalhadores tiveram que buscar outras alternativas para sobreviver e sustentar suas famílias. Muitos encontraram uma oportunidade na lavoura e na safra de cana. Outros obtiveram uma vaga nos novos empreendimentos.

Por outro lado, há o interesse do poder público para que as mulheres tenham mais oportunidades. “Vamos continuar batendo na tecla e buscar priorizar a vinda de empresas que queiram empregar principalmente a mão de obra feminina”, afirmou o prefeito Gino Corbucci Filho. Conforme o prefeito, a arrecadação do município vai melhorar ainda mais em 2007. Para ele, nos últimos 12 anos Avanhandava deixou de arrecadar em torno de R$ 15 milhões em tributos.   

 

Festejos

Os festejos por ocasião dos 81 anos de Avanhandava começaram no último dia 23 com a apresentação do coral da igreja “Cristo é Vitória”. Para ontem estava prevista a abertura da 21ª Festa do Peão de Boiadeiro, somente com montarias amadoras. Com entrada gratuita, o rodeio prossegue até sábado com a presença dos peões profissionais montando em touros.

Na noite de hoje, véspera do feriado, haverá na tenda do rodeio o baile de aniversário da cidade com a banda “Santa Efigênia”. Amanhã, além do rodeio haverá o 1º Culto em Ação de Graças, com a participação de igrejas evangélicas na creche municipal. O rodeio termina no sábado.

 

História

Dados históricos registram que Avanhandava foi fundada pelo coronel Antônio Flávio Martins Ferreira. Depois de várias denominações, entre elas “Miguel Calmon”, a emancipação veio em 1925 e o nome derivou do vocábulo indígena “Awe-anhã-aba”, que significa “lugar de forte correnteza”, devido o Salto de Avanhandava, atração turística por muitos anos, submerso décadas depois pelo Lago da Usina de Nova Avanhandava. (OV) 

 

Avanhandavenses falam sobre melhorias necessárias à cidade

 

O Diário foi às ruas colher a opinião de alguns moradores sobre as melhorias que Avanhandava deveria receber. Indagados sobre o que gostariam de oferecer à cidade se fosse possível presenteá-la com qualquer mudança, a maioria salientou como primeira opção oferecer melhores condições de trabalho, além da necessidade de avanços na infra-estrutura do município.

 

Confira as opiniões:

 

“Se pudesse, meu presente seria trazer indústrias para dar emprego, principalmente para as mulheres, que sem opção sofrem na roça. Outra coisa que eu faria seria construir um abrigo para pessoas que não possuem moradia. Também iria priorizar o atendimento na Saúde e mais opções de lazer”.  

Cléia Vargas, encarregada de padaria

 

“O presente que eu daria à cidade seria a criação de mais empregos para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Outro presente seria a melhoria no visual da cidade, que está muito feia. Também tem outra coisa que a cidade está precisando bastante, que é mais honestidade e dignidade da classe política”.

Gilson Fernando Parra, mestre de obras

 

“O presente que eu gostaria de dar para a cidade seria um local apropriado para a recreação de pessoas jovens e idosas, acho que isso faz falta em Avanhandava, um local de lazer. Além de trazer fábricas, cuidaria mais da cidade, que está carente de muitas coisas, os políticos tem que ver isso”.

Aparecido Donizete dos Santos, operador de máquina

 

“Meu presente seria cuidar melhor da cidade, recapear as ruas por onde ninguém agüenta passar devido os buracos. Outra coisa boa para a cidade seria um mutirão de limpeza, para evitar doenças. Porém, um dos principais presentes seria uma arquibancada coberta e decente para quem vai ao campo de futebol”.  

João Antonio Barreto, comerciante

 

“Se eu pudesse, o presente que eu daria seria a construção de asfalto nos bairros onde não tem, principalmente no Vale dos Signos, onde moro. Sem asfalto o povo sofre muito na seca e com chuva. Outra coisa que a cidade precisa é de mais melhorias para a área da Saúde. Também não esqueceria de opções de lazer”.

Jair Ferreira José, assistente de caldeira

 

“Se tivesse como dar um presente, ele seria uma casa abrigo para o atendimento de crianças carentes e idosos, As creches são bastante importantes para a cidade, só que teria que ser uma casa bem montada para as pessoas ficarem mais tempo que nas creches, isso beneficiaria muita gente”.

Marineide Rol Delabona, professora

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