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CIDADE & REGIÃO
18/10/2008
Avanhandava: "Querosene" retoma profissão que exerceu por muito tempo
O sapateiro Mário Lúcio Campos, o "Mário Querosene", único sapateiro em atividade na cidade, retomou o ofício há quase dois anos, estando o estabelecimento localizado à rua Jorge Velho, na Vila Bandeirantes, onde reside. Em outra época, "Querosene" foi sapateiro em Avanhandava por mais de dez anos, sempre trabalhando na rua Boa Vista, sendo em uma das vezes após adquirir a sapataria de Zeca Miessi. Foi dono dela até por volta de 1972, quando decidiu ir buscar outros caminhos, passando a trabalhar por mais de 6 anos nos Estados de Rondônia e Porto Velho construindo barracões de cerâmica ao lado de um amigo. Para Avanhandava ele retornou em meados de 1986. Quando sua mãe ainda era viva, passou a viver na companhia dela e montou o bar "Boi na Brasa", que funcionou por bastante tempo na rua Tupi e fez sucesso entre os fregueses. Como tudo tem um fim, o "Boi na Brasa" fechou as portas. Mário, no entanto, abriu um outro bar na rua Jorge Velho, que mantém até hoje.
Sapatão de serviço
"O movimento do bar é mais durante a tarde, não é constante, então senti a necessidade de ter uma ocupação durante o dia", explicou. Como não tinha se desfeito dos equipamentos dos tempos da sapataria, como por exemplo os balcões, a fôrma, o pé de ferro e o martelo, uniu o útil ao agradável e voltou à ativa. Faltava só comprar uma lixadeira. Feito isso, lá estava novamente Mario Querosene a disposição da população da Vila Bandeirantes e demais localidades. Começou a fazer consertos em geral e depois passou também a confeccionar sapatão para trabalho. Ele relata que no caso de consertos, a maior parte é de calçados femininos. "A mulher geralmente tem sempre mais sapatos que o homem", justifica. O preço mínimo do conserto de um calçado custa R$ 5,00. O sapatão de serviço custa em média R$ 26, 00 e é feito sob encomenda. O par fica pronto de um dia para o outro. "É um sapatão reforçado, feito de couro e pregado com sola de pneu. Já cheguei a fazer quatro pares numa semana", contou. Para o sapateiro voltar à atividade pesou também o fato de não haver outro profissional trabalhando na cidade. (OV)
Foto: Mário Querosene, que voltou à antiga profissão
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