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CIDADE & REGIÃO

21/01/2007

Avanhandava: “Não vim para trabalhar sozinho”, diz padre Moreno

Detalhes Notícia

“Não vim para trabalhar sozinho”. Foi desta forma que o padre Gilberto Moreno das Neves, 45, pediu o envolvimento e a participação da comunidade no trabalho que ele começa a realizar a frente da paróquia de Santa Luzia. A frase foi dita na celebração de posse do novo padre, que ocorreu anteontem, 19, na igreja matriz sob a presença de centenas de fiéis. Ele assume o posto deixado em dezembro de 2006 pelo pároco Reginaldo Marcolino, que pediu afastamento da vida sacerdotal pelo período de um ano. Para a posse estava prevista a presença do bispo dom Irineu Danelon, mas ele enviou um representante. A celebração foi prestigiada por padres e seminaristas de Penápolis e da região. O prefeito Gino Corbucci fez a entrega simbólica da chave da cidade ao novo padre.

“Gostaria que todos os fiéis entrassem na barca comigo, estaremos juntos nos erros e nos acertos”, afirmou. Gilberto Moreno recebeu homenagens e foi bastante aplaudido quando foi empossado oficialmente e assumiu o comando da missa de posse. Ele já manteve contatos e reuniões com várias lideranças da paróquia, onde expôs a forma como pretende trabalhar. “Por enquanto, nada será mudado. Tenho falado aos fiéis que o que é bom vai permanecer e juntos vamos procurar melhorar cada vez mais. Quero que seja um trabalho com a participação dos fiéis”, adiantou. 

Durante a celebração o religioso reafirmou seu ideal de priorizar as questões da família, salientando o propósito de incentivar entre outras coisas o fortalecimento da família e da catequese, trabalho que vai envolver também a juventude da comunidade, isso no período previsto de 2 anos.

 

Oito padres em 10 anos

Padre Gilberto atuou por 5 anos na paróquia de Santa Terezinha, em Penápolis, e depois foi vigário geral da Diocese. Devido à constante troca de padres no município, Gilberto Moreno revelou que preocupados, alguns fiéis já teriam chegado para ele e perguntado por quanto tempo ficaria na paróquia, ao que respondeu : “A vontade de Deus é que vai dizer, façamos a vontade dele”.

Após a morte do padre Natal Cremasco, ocorrida em 1996, em 10 anos é o oitavo padre a assumir a paróquia de Santa Luzia, entre os interinos e os que ficaram mais tempo. Natal Cremasco, tido como um padre com estilo conservador, permaneceu na cidade por 25 anos e para atender um pedido seu, com a ordem do bispo da diocese de Lins foi sepultado na igreja matriz. Progressistas, outros padres que o sucederam implantaram várias modificações que agradaram os fiéis e as celebrações que mudaram da ‘água para o vinho’.

Aldari Fazion foi o pioneiro. Corintiano fanático, teve a tecnologia como aliada. Instalou potentes caixas de som na matriz, celebrava missa com microfone sem fio e aposentou o sistema de distribuição de folhetos, instalou um retroprojetor com telão em que os fiéis acompanhavam os cânticos com palmas e gestos. “É bom ter um padre renovador e as missas ficaram mais alegres”, definiu na época o comerciante Lula Tirintan. (OV)

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