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CIDADE & REGIÃO

29/10/2016

Avanço: Estudo aponta queda da mortalidade infantil em Penápolis

DA REPORTAGEM

Um levantamento feito pela Fundação Seade nesta quinta-feira (27) mostrou que Penápolis obteve, em 2015, o menor número de mortalidade infantil dos últimos seis anos. A média registrada no ano passado foi de 8,6 óbitos por mil nascidos vivos. O número mais baixo registrado nos últimos anos foi em 2010, quando essa média foi de 9,8 óbitos por mil nascidos vivos. A taxa de mortalidade infantil, que relaciona as mortes ocorridas entre crianças menores de um ano com o número de nascidos vivos em determinado momento do tempo, é um dos indicadores mais utilizados para aferir as condições de vida da população, em especial aquelas relacionadas à saúde.
De acordo com o levantamento apresentado pela Fundação Seade, em 2015, foram registrados 815 bebês nascidos vivos na cidade. Deste total, apenas sete crianças morreram, por diversos fatores, mas com até um ano de idade. Em 2010, ano em que até então era o de menor taxa de mortalidade, também haviam sido registrados sete óbitos, entretanto, o número de nascidos vivos havia sido bem menor, sendo 713 bebês.
O resultado obtido no ano passado representou um grande avanço na questão da mortalidade infantil, isso por que os números são menores dos que os obtidos em 2014, quando a média de óbitos havia sido de 14,5 por mil nascidos vivos. Mais alto ainda havia sido o número registrado em 2013, quando a média chegou a 14,8. Nestes dois últimos anos citados o número de óbitos foi de 11 para cada ano, tendo sido registrados 758 e 743 nascidos vivos em cada ano respectivamente.
A média apresentada pelo Seade em 2012 foi de 13,5 e em 2011 foi de 12,0 óbitos para cada mil nascidos vivos.
Ainda sobre os dados divulgados relacionados a 2015, o Seade apontou que dentre a média de óbitos registrados, 6,1 foi no período neonatal, sendo 3,7 precoce e 2,5 tardia. 2,5 também foi a média de óbitos registrados no período pós-neonatal. 

Cuidados
Para o Secretário Municipal de Saúde, Alex Marques Cruz, o bom resultado obtido em 2015 foi alcançado graças ao empenho em bom funcionamento do Programa de Estratégia Saúde da Família através do “Protocolo da Gestante”. “Podemos citar este como um fator que muito colaborou para o resultado, mostrando a eficácia do programa no acompanhamento das gestantes de nossa cidade”, comentou. Ele ressaltou ainda que outro fator importante é o acompanhamento feito na Santa Casa por profissionais médicos durante a gestação. “Desde quando a gestante inicia seu tratamento pré-natal, ela passa por uma série de orientações, inclusive com o estímulo médico para que seja feito um parto normal, o que ajuda muito na saúde do bebê e da mãe”, acrescentou.
O avanço na contratação de profissionais feito pela Prefeitura também foi destacado pelo secretário. “Com a contratação e efetivação de profissionais, foi possível fazer um acompanhamento das gestantes de forma mais eficaz, estabelecendo um vínculo de confiança com a mãe durante seu período de gestação. A prioridade no ultrasson e na realização de exames também é fundamental, sendo possível verificar, de forma rápida, como está o bebê e a mãe logo no início da gestação. Com isso estamos alcançando uma qualidade cada vez melhor na prestação deste serviço, o que está resultando na qualidade de vida dos bebês e as mães”, finalizou o secretário. (Rafael Machi)

 

Mortalidade no estado tem média de 10,7

O boletim SP Demográfico nº4/16, da Fundação Seade, destaca que em 2015, a mortalidade infantil no Estado de São Paulo foi de 10,7 óbitos por mil nascidos vivos, o que representa redução de 37,1% se comparada à taxa registrada no ano de 2000, que atingia 17,0 crianças em cada mil. De acordo com o estudo, os menores índices, abaixo de 10 por mil, foram encontrados nos Departamentos Regionais de Saúde (DRS) de São José do Rio Preto (8,4 por mil), Ribeirão Preto (8,5 por mil), Campinas e São João da Boa Vista (9,1 por mil), Barretos (9,4 por mil), Presidente Prudente (9,5 por mil) e Franca (9,7 por mil) que em conjunto respondem por 17,8% dos óbitos infantis. O indicador do DRS da Grande São Paulo registra 10,9 por mil, bem similar à média do Estado. Apenas 27% dos municípios paulistas superaram o patamar de 14 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos. Levando em consideração as fases do primeiro ano de vida, os óbitos infantis podem ser divididos em neonatal precoce (entre 0 e 6 dias completos de vida); neonatal tardio (de 7 a 27 dias completos de vida) e pós-neonatal (de 28 a 364 dias completos de vida). Em 2015, 50,9% desses óbitos ocorreram durante o período neonatal precoce; 19,1% no neonatal tardio e 30,0% no pós-neonatal. Nos últimos quinze anos, o risco de morte durante a primeira semana de vida registrou redução de 37,9%, atingindo 5,4 óbitos neonatais precoces por mil nascidos vivos em 2015, enquanto o correspondente ao período neonatal tardio apresentou redução de 25,0%, chegando a 2,1 por mil. Já as mortes do período pós-neonatal tiveram redução de 41,8%, atingindo 3,2 por mil neste último ano. A redução da mortalidade neonatal precoce e tardia tem sido menor que a pós-neonatal devido a sua complexidade, que demanda investimentos de alto custo e serviços hospitalares com elevados padrões tecnológicos, como por exemplo, as UTIs neonatais. A queda mais acentuada no componente pós-neonatal pode ser atribuída, em certa medida, ao investimento relevante em saneamento ocorrido em diversas regiões do Estado, assim como a intervenções de certa forma simples e de baixo custo, porém extremamente efetivas, como o uso de terapias de reidratação oral, o incentivo ao aleitamento materno, a melhoria da cobertura vacinal e o aumento da proporção de gestantes que tiveram sete ou mais consultas de pré-natal, cujo patamar chegou a 77,1% em 2015.
A Fundação Seade divulga anualmente os resultados de pesquisa contínua realizada em mais de 820 Cartórios de Registro Civil, que enviam todos os meses levantamento dos eventos registrados em todos os municípios paulistas. Essas informações alimentam acervo de dados e indicadores demográficos relevantes para as políticas públicas. (Rafael Machi – com informações Seade)

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