Avaliação: Estudo aponta qualidade das rodovias na região

DA REPORTAGEM

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Sest/Senat divulgaram nesta semana o balanço das condições gerais das principais rodovias em todo o Brasil. O estudo apontou que as duas principais rodovias que cortam a cidade, a Marechal Rondon (SP 300) e a Assis Chateaubriand (SP 425), possuem boas condições aos seus usuários. Entretanto, esta última teve queda em sua avaliação na comparação ao levantamento anterior, feito em 2015.
O estudo leva em consideração as condições do asfalto, a sinalização e a geometria das rodovias (curvas perigosas, pontes, aclives, declives e etc.). A rodovia Marechal Rondon, que está sob concessão, foi à melhor classificada em toda a região de Araçatuba. Sua classificação foi a de “ótima”. O melhor resultado apontado pela pesquisa se deu nas categorias de pavimento, sinalização e estado geral. Apenas na categoria geometria é que a rodovia conseguiu a classificação de “boa”.
Um mapa divulgado pela CNT mostra ainda que nem toda a rodovia possui as mesmas condições. O maior trecho considerado ótimo é o que vai de Guaiçara até Andradina.
De acordo com o que foi divulgado, ao todo, foram pesquisados 484 quilômetros da rodovia, dos quais 416,8 são de concessão á Via Rondon. O trecho que passa por Penápolis também é de responsabilidade da concessionária, que tem contrato por 30 anos.

Assis
Já em relação á rodovia Assis Chateaubriand, que também passa por Penápolis, o estudo apontou que a qualidade de pavimentação caiu de ótima para boa no trecho da microrregião de Penápolis em comparação ao estudo apresentado ano passado. Por outro lado, o estudo mostrou também que nos quesitos sinalização, geometria e estado geral da rodovia se mantiveram com resultados considerados bons.
Algumas melhorias de asfalto foram feitas recentemente no trecho da rodovia que vai do trevo de acesso a Penápolis pela Arnaldo Covolan até as proximidades do acesso à Marechal Rondon. Outra reivindicação antiga e que foi atendida pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER) foi à instalação de lombadas nos dois acessos do mesmo trevo citado, evitando que caminhões entrassem na rotatória em alta velocidade, causando tombamentos como vários registrados nos últimos anos.

Brasil
De forma geral no Brasil, a pesquisa mostrou que as rodovias ficaram mais precárias. O levantamento analisou 103.259 km de rodovias federais e estaduais.
A constatação foi de que em 58,2% dos trechos havia algum tipo de problema no estado geral da rodovia. Isso leva em conta o pavimento, sinalização e geometria da via. Considerando apenas o pavimento, metade das estradas (48,3%) recebeu classificação regular, ruim ou péssima. A deficiência na sinalização atinge 51,7% das rodovias. Segundo o levantamento, em relação a 2015, cresceu em 26,6% o número de trechos com buracos grandes, quedas de barreiras, pontes caídas e erosões. São hoje 414 locais considerados críticos.

(Rafael Machi)