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CIDADE & REGIÃO

30/03/2016

Autores de homicídio na Vila Formosa são identificados

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
O delegado responsável pela investigação, Heweraldo Gonçalves, revelou que um dos acusados foi preso e o outro está foragido

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Penápolis identificou os acusados do homicídio ocorrido na cidade em 5 de janeiro deste ano, quando autônomo Sérgio Aparecido Rodrigues, de 43 anos, foi morto a tiros na porta da casa de um parente, na Vila Formosa, onde estava residindo. Dentre os dois acusados do crime, a polícia prendeu um vidraceiro de 32 anos que estava foragido da Penitenciária de Valparaíso, onde cumpre sentença de mais de 29 anos por crimes que não foram divulgados. O outro acusado é considerado foragido da Justiça. As investigações foram comandadas pelo delegado Heweraldo Weber Gonçalves, que acredita que o crime tenha sido motivado por conta de uma agressão que Rodrigues teria cometido contra a companheira de um dos acusados. O fato teria ocorrido meses antes do homicídio. O delegado explicou que a identificação ocorreu por meio de testemunhas. “No dia do homicídio, procuramos câmeras de segurança nas proximidades que pudessem ter gravado a ação, mas não tivemos sucesso. A partir daí demos início ao um longo trabalho de investigação, onde fomos juntando diversas informações”, comentou. Ele explicou que dias após o crime, o pai da vítima encontrou o celular de Rodrigues, o qual havia a foto de duas pessoas desconhecidas. Ao mostrar a foto para uma testemunha, esta reconheceu um dos indivíduos como autor do crime. “Foi através desta informação que conseguimos apurar que o suspeito era foragido da penitenciária de Valparaíso, que nos cedeu muitas outras informações sobre ele que foram fundamentais para que pudéssemos continuar as investigações”, explicou.

Prisão
A prisão do acusado ocorreu na tarde da última quarta-feira (23) quando ele estava e uma residência na Vila Paulista. A ação contou com policiais militares da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) depois de receberem a informação de que o rapaz estaria na residência, onde foi preso. Ele foi levado ao 1º Distrito Policial de Penápolis para prestar esclarecimentos, mas não quis se pronunciar. Nesta segunda-feira (28) um trabalho de reconhecimento por parte de testemunhas foi realizado, confirmando o suspeito como um dos acusados.
O rapaz, que estava preso na Cadeia Pública da cidade, foi transferido nesta terça-feira (29) para outra unidade prisional, mas o local não foi divulgado pela polícia.

Outro suspeito
Uma tornozeleira foi o que levou a Polícia Civil ao outro acusado de participação no crime, no entanto ele continua foragido. O delegado explicou que o aparelho usado para o rastreio de detentos em saidinha havia sido encontrado abandonado no Jardim Pevi. O equipamento pertence a um dos Centros de Progressão Penitenciária (CPPs) de Bauru. “Quando entramos em contato com a unidade prisional, descobrimos que ela pertencia a um detento que havia sido beneficiado com a saidinha, mas que não havia retornado. Quando pedimos a identificação do rapaz, constatamos de que se tratava do outro suspeito do homicídio”, revelou o delegado. A suspeita de participação do indivíduo no crime foi reforçada depois que a polícia descobriu que o equipamento havia sido quebrado um dia antes do homicídio. “Pedimos o rastreamento de GPS do aparelho, que revelou que o rapaz, por diversas vezes, passou, nos dias anteriores, próximo da casa onde a vítima estava morando”, comentou. Os trabalhos de investigação continuam a fim de que a polícia possa descobrir o paradeiro do acusado. O delegado ressaltou que outras pessoas ainda devem ser ouvidas e que a reconstituição do crime deve ser marcada em breve para que o inquérito possa ser concluído.

O crime
Segundo o revelado pelo delegado responsável pelas investigações, no dia do crime, uma testemunha teria ido até o local onde ocorreu o fato a fim de falar com o dono do imóvel – parente da vítima. Rodrigues foi ao portão enquanto o amigo não saía, e neste momento, os acusados saíram de trás de um caminhão que estava estacionado nas proximidades e foram em direção à vítima já efetuando os disparos.
Após o crime, testemunhas teriam visto os bandidos fugirem pela rua em direção à escola do bairro, onde um veículo os aguardava, é possível que uma terceira pessoa ainda estivesse envolvida. No dia do crime, um projétil de calibre 38 foi encontrado no trajeto usado pelos bandidos ao fugirem. O material foi apreendido e encaminhado para averiguação.

(Rafael Machi)

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