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CIDADE & REGIÃO

24/09/2008

Autor de disparo em menor se apresenta

Acompanhado de um advogado, se apresentou ontem ao delegado Mauro Gabriel o autor de um único tiro que atingiu a cabeça do adolescente Patrick da Silva Dias, 17 anos, que residia no bairro Sílvia Covas, em Penápolis. Trata-se de Eder da Silva, 21 anos, residente no mesmo bairro onde ocorreu o crime e que no boletim de ocorrência, elaborado no dia do fato, aparece como testemunha. Na ocasião Eder afirmou que estava cerca de três quarteirões do local do crime quando escutou o barulho característico de arma de fogo e decidiu verificar o que ocorrera. Na versão inicial Eder comentou não ter avistado o autor do disparo. Em razão dos ferimentos o menor faleceu por volta das 23h de segunda-feira no Hospital de Base de São José do Rio Preto, unidade para onde havia sido encaminhado após receber os primeiros procedimentos médicos no Pronto-socorro de Penápolis. A família do menor decidiu pela doação dos órgãos. O crime ocorreu por volta das 20h30 de sábado na rua das Samambaias, no mesmo bairro onde residia a vítima do homicídio. De acordo com o delegado, Eder, da situação de testemunha, que inclusive teria acionado o Resgate do Corpo de Bombeiros e acompanhou todos os procedimentos, passou para autor. A Polícia inclusive já havia recebido informações da autoria e, apesar da situação de greve que atinge 70% da categoria, já vinha investigando o caso. Apesar de Patrick ter sido encontrado na rua, na realidade o crime ocorreu dentro de uma residência do bairro e, pela versão do autor, o disparo teria ocorrido de forma acidental. O autor destacou que preferiu não afirmar aos policiais que era o autor do disparo por medo. "Além dos dois envolvidos a Polícia já sabe que havia outras pessoas dentro da casa", destacou ontem o delegado. Estas pessoas serão interrogadas na tentativa de desvendar o que realmente ocorreu naquela noite. Após o disparo, segundo o acusado, na intenção de prestar socorro o teria levado até a rua e acionado o Resgate.
Os policiais estão verificando a confirmação da informação da versão do tiro acidental. "Pela versão de Éder, o adolescente, alegando que havia comprado o revólver chegou na residência com a arma. Éder teria pedido para ver e sem saber que estava carregada ao manuseá-la acabou efetuando o disparo", destacou o delegado. Os dois seriam amigos e a princípio não teriam nenhuma desavença. "Iremos checar se esta informação é verdadeira, mas denúncias que chegaram até nós indicam uma outra motivação para o crime", destacou o delegado, preferindo não adiantar qual seria a razão para que as investigações não sejam prejudicadas. (SRF)
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