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CIDADE & REGIÃO

22/10/2023

Aumenta procura de cursos a distância por estudantes

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia
Marcelo Sampaio Garcia, diretor do Colégio Oceu de Penápolis

DA REPORTAGEM

A modalidade de ensino a distância já recebe 2 a cada 3 estudantes que ingressam no ensino superior no Brasil. Dos 4,7 milhões que começaram cursos de graduação em 2022, mais de 3,1 milhões foram para a modalidade a distância.
Os dados são do Censo do Ensino Superior de 2022, divulgados na terça-feira (10/10) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
O ministro da Educação, Camilo Santana, classificou como "alarmante e desafiador" o cenário de domínio dos cursos a distância no país.
"Estamos preocupados com esse aumento, é um processo que a pandemia trouxe, mas que acende um sinal vermelho para nós. É papel do MEC regular essa oferta de vagas e vamos fazer isso", disse o ministro, durante a apresentação dos dados.
A primeira vez que a modalidade a distância superou a presencial em número de ingressantes foi em 2020, primeiro ano da crise sanitária causada pelo Covid-19. Naquele ano, os ingressantes em cursos EAD representavam 53% do total. Em 2022, essa proporção subiu para 65%.

Vantagens
Em Penápolis, a modalidade de ensino superior a distância é uma realidade desde 2005, quando o diretor do Colégio Oceu, Marcelo Sampaio Garcia, já enxergava o sistema como crescente no Brasil. “Os cursos EAD se tornaram uma das melhores opões para aquelas pessoas que buscam a faculdade, principalmente por suas vantagens em relação ao curso presencial, como a flexibilidade de horário, onde você estuda de acordo com a sua disponibilidade de tempo, estudo onde você estiver, em casa ou no trabalho, ter acesso à internet, tutores sempre disponíveis para tirar suas dúvidas, entre outras vantagens na flexibilidade de seus estudos”, comentou. Além disso, ele destaca que os cursos EAD se tornaram mais acessíveis financeiramente, o que também tem chamado a atenção dos estudantes que optam pela modalidade. “Primeiro na mensalidade, já que você não tem toda aquela estrutura física de uma faculdade, o que encarece bastante, a mensalidade se torna mais acessível. Além disso, elimina os gastos extras, como é a questão, de locomoção diária e o consumo de lanches, que acaba sendo uma opção de alimentação naqueles dias de correrias”, ressaltou.

Qualidade
Existe ainda, em relação aos cursos na modalidade à distância, uma preocupação muito grande em oferecer ensino de qualidade. Segundo o diretor Marcelo Sampaio, esta preocupação deve ser constante. “Nesta modalidade, em especial, temos que nos preocupar em oferecer aos alunos um ensino claro, onde ele tenha condições de aprender de forma objetiva. Trabalhamos com o sistema EAD da Unip (Universidade Paulista) e, constantemente, recebemos as orientações, materiais de apoio e atualizações do sistema para que os alunos possam ter a certeza de que o ensino é sempre melhorado e atualizado”, explicou.
Da mesma forma, a qualidade de ensino a distância tem chamado a atenção do Ministério da Educação. Durante a coletiva nesta semana para falar sobre este tipo de curso, Santana disse que o ministério tem preocupação com isso, e que, por este motivo, fará uma discussão sobre a política atual que permitiu a explosão desses cursos. Os cursos de graduação a distância surgiram no país nos anos 2000. O ritmo de expansão dessa modalidade aumentou a partir de 2018, impulsionado por um decreto do governo Michel Temer (MDB) que flexibilizou a aberturas de polos de educação a distância.
Segundo o último Censo, o número de cursos na modalidade aumentou 700% no país nos últimos dez anos, saindo de 1.148 em 2012 para 9.186 no ano passado. O Censo não traz dados sobre a qualidade dos cursos de graduação, porém algumas informações apontam para esta importante oferta do ensino. Nas universidades públicas, as graduações presenciais têm uma proporção de 11 alunos por professor, enquanto que nas faculdades particulares, são 22 alunos.

(por Rafael Machi - rafael@diariodepenapolis.com.br)

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