Aumenta a venda de material escolar nas papelarias

DA REPORTAGEM

Faltando menos de 10 dias para o início de mais um ano letivo – que neste ano iniciará dia 27 de janeiro na rede estadual e particular por causa da Copa do Mundo, livrarias e papelarias da cidade já estão preparadas para atender os papais que desejam realizar a compra do material escolar de seus filhos. Devido ao aumento nas vendas - típico nesta época do ano – os estoques já estão reforçados com materiais atualizados sobre o que está em alta e na moda. Para a proprietária da Livraria e Papelaria Católica, Ana Maria Neves Vieira, a preparação para a "maratona de vendas" é muito importante. "Esta é uma época do ano as vendas aumentam muito, por isso já estamos com tudo pronto para atender os pais que já desejam comprar os produtos pedidos nas listas de material", comentou. Ela acredita que a movimentação este ano deve ser melhor que no ano passado e revelou que a procura já é intensa desde o início do mês. "A tendência é de que sempre aumente de um ano para outro, já que muitos pais acabam se rendendo aos desejos dos filhos na hora da compra, como forma de incentivo aos estudos", disse. A expectativa é que as vendas neste ano sejam 20% maior que no ano passado. Ana Maria revelou também, que diferentemente do ano passado, na hora da compra os pais estão deixando a vontade dos filhos por determinados materiais se sobressair. “Os pais estão entendendo que a compra do material escolar na verdade se trata de um investimento, sendo que quanto mais o filho goste, melhor poderá ser seu desempenho na escola, sem contar que se trata de um investimento feito para todo o ano”, ressaltou. Ainda segundo ela, apesar da liberdade dada aos filhos na compra do material, são eles que exigem qualidade. "Os pais hoje se tornaram consumidores exigentes, que querem qualidade, pois sabem que o material precisa ser bom, pois se trata de algo que será usado no desenvolvimento do filho”, explicou. As listas de materiais, segundo Ana Maria, são variadas e apresentam grandes diferenças conforme o grau escolar da turma. "Geralmente aquelas com mais itens são das crianças menores, onde apresentam materiais mais coloridos e diversas opções que podem ajudar a despertar o lúdico delas. Para as crianças maiores, ou adolescentes, as listas costumam ser menores, com cadernos canetas e lápis, não variando muito", comentou. Entre os itens mais procurados neste ano os meninos ainda preferem os super-heróis, como Homem Aranha e Super Man. Personagens de desenhos e filmes também são procurados como Ben10 e os Mínios, do filme “Meu Malvado Favorito”. A preferência das meninas fica para “Monster High”, bonecas inspiradas em filmes de monstros e que possuem características bastante femininas. “Estes personagens estão na preferência das crianças, por isso os fabricantes investem nos desenhos em seus produtos, sendo que muito material já vem com estas estampas chamando a atenção da criançada”, finalizou. 
 
Dicas para as compras
O Procon (Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor) orienta os pais para que comprem o material de seus filhos economizando e evitando problemas de última hora. De acordo com o órgão, antes de sair às compras, os pais devem verificar os itens que restaram do período anterior e avaliar se é possível reaproveitá-los. Vale à pena conferir os preços em bazares e nas grandes redes de lojas, que compram em maiores lotes e, com isso, conseguem um menor preço de revenda. Outra dica é reunir um grupo de amigos para comprar o material escolar. Algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades. É importante esclarecer que a escola não pode solicitar a compra de materiais de uso coletivo, como material de higiene e limpeza; cobrar taxas para suprir despesas com água, luz e telefone; exigir a aquisição de produtos de marca específica; determinar a loja ou livraria onde o material deve ser comprado. A nota fiscal deve ser fornecida pelo vendedor. Em caso de problemas com a mercadoria é necessário apresentá-la, portanto, exija sempre este documento. Ao recebê-la é importante checar se os produtos estão devidamente descritos e recuse quando estiverem relacionados apenas os códigos dos itens, pois isso pode dificultar a identificação. Compras em ambulantes e camelôs devem ser evitadas, pois apesar do preço ser mais em conta, eles não fornecem nota fiscal o que pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade. (Rafael Machi)