Audiência Pública discute atendimento do Iamspe

DA REDAÇÃO

A Comissão Municipal do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) de Penápolis, promove Audiência Pública para discutir problemas existentes na cidade e região, referentes ao atendimento médico prestado aos usuários.
O evento acontece nesta quinta-feira (18), às 19h, nas dependências da Câmara de Vereadores de Penápolis, na avenida Marginal Maria Chica, 1450, aberto aos servidores públicos, de todas as categorias e repartições.
Na ocasião estarão presentes representantes da Comissão Municipal de Penápolis; Comissão Consultiva Mista de Araçatuba, através de sua presidente Faustina Amorim; professor José Luiz Moreno Prado Leite, presidente da Comissão Consultiva Mista (CCM) da capital, entre outras lideranças que atuam em defesa do convênio.
A CCM de São Paulo, que reúne associações e sindicatos representantes dos usuários do instituto, retrata que é visível a queda de qualidade e a enorme dificuldade no acesso à saúde em toda rede credenciada e no próprio Hospital do Servidor na capital.
Conforme explicou a presidente da Comissão Municipal, professora Jandinéia Fernandes, as informações sobre as dificuldades serão prestadas por usuários, médicos e profissionais da saúde, convidados a participarem e exporem suas insatisfações e dificuldades de atendimento.
“Os problemas na demora de marcação de consultas, exames de imagem ou clínicos e cirurgias que se avolumam numa quantidade nunca antes vista, são alguns dos problemas enfrentados pelos usuários”, argumentou.
Para Jandinéia, a audiência é um meio, hoje, para divulgar a inconformidade com a situação que o Iamspe e o Hospital do Servidor Público Estadual têm passado. Ela citou Araçatuba com exemplo onde a suspensão do convênio com a Santa Casa trouxe grandes problemas, pois muitos atendimentos e cirurgias deixaram de ser realizados, prejudicando não só a cidade, mas também toda região que era beneficiada pelos serviços.

Dificuldades
Conforme a CCM, constantemente seus integrantes são informados de descredenciamentos, fim de atendimento em Hospitais e demais equipamentos de saúde, sem que ocorra a devida substituição de maneira hábil e satisfatória.
Por outro lado, a política de terceirizações no interior do HSPE avança sem resultados satisfatórios, pois as filas e a demora são uma constante, destacando a situação do PS (Pronto Socorro), onde usuários são atendidos em macas acumuladas nos corredores. A fila para cirurgias no HSPE se acumulam sem perspectiva de solução ao paciente, além do fechamento da ouvidoria, que hoje funciona apenas de modo virtual. 
As queixas dos usuários são ouvidas de leste a oeste, norte a sul, sendo os problemas os mais diversos, desde a falta de convênio Hospitalar, de laboratórios de imagem, ou mesmo de clínicas para consultas.
A CCM avalia que, apesar do brutal aumento orçamentário proveniente dos salários congelados, a qualidade/quantidade de atendimento não ocorreu. Entende que o Iamspe precisa é uma nova forma de administrar, com mais democracia e transparência e real comprometimento do Governo do Estado com a saúde de seus trabalhadores.
Pede que o Governo do Estado participe do orçamento do Iamspe na mesma proporção que o funcionalismo, com a efetivação de um Conselho Administrativo e de um Conselho Fiscal que sejam deliberativos e com a participação do funcionalismo de forma paritária. 

(Com informações da CCM-IAMSPE/SP)