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CIDADE & REGIÃO

17/02/2018

Atrase o relógio: Horário de verão termina a zero hora entre hoje e amanhã

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Economia de energia alcançada neste horário de verão abasteceria mais de 17 mil famílias por um ano

DA REPORTAGEM

Dividindo opiniões e gostos, termina hoje (17) o horário brasileiro de verão. Em vigor desde 15 de outubro do ano passado, os relógios devem ser atrasados em uma hora á meia-noite entre hoje e amanhã (18). 
Além de São Paulo, outros nove Estados e o Distrito Federal participaram o horário de verão neste ano. O ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal). 
Assim, a maioria dos Estados do Brasil volta a ter o mesmo horário. As exceções são o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia, que ficam com uma hora de atraso em relação a Brasília. O Oeste do Amazonas e o Acre ficam com duas horas de atraso com relação à capital federal.
De acordo com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), a estimativa é de que se economizou 41,3 mil MWh com horário de verão que termina agora. Esse volume seria suficiente para abastecer 17,2 mil famílias por um ano com um consumo mensal de 200 kWh. Ou, uma cidade do porte de Ribeirão Preto por nove dias.
“Normalmente, as pessoas começam a chegar em suas casas a partir das seis da tarde, sendo que uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais. No período do horário de verão, com o adiamento dos relógios em uma hora, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após às 19 horas, quando o consumo industrial já está reduzindo”, explica o Diretor de Operações da Distribuição da CPFL Energia, Thiago Guth. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o horário de verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta, ou seja, quando mais pessoas, empresas e indústrias estão utilizando a energia elétrica. Isso é possível porque a parcela de carga de iluminação passa a ser acionada mais tarde do que normalmente seria, motivada pelo adiantamento do horário. 
A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, acontece há 28 anos. Em 8 de dezembro de 2008, foi assinado pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), o decreto de número 6.558, que estabelece os padrões para as futuras horas de verão em parte do território nacional.

Mudança
Para que não haja diferença no horário da apuração no pleito eleitoral de 2018, o presidente Michel Temer assinou no dia 15 de dezembro, um decreto que encurtou o horário de verão. 
Ficou instituído que o horário de verão “a partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente, em parte do território nacional, adiantada em sessenta minutos em relação à hora legal”. 
Antes, o decreto previa que o horário de verão começava a partir da meia noite do terceiro domingo de outubro, com isso o segundo turno tinha apurações com horários diferentes em alguns Estados que não possuem a medida. 
O prazo final não foi alterado, ou seja, continuará havendo uma hora a mais até o fim de fevereiro. A medida encurta em quinze dias a duração do horário de verão. 
Em setembro do ano passado, o presidente Michel Temer decidiu manter a existência do horário de verão mesmo após a conclusão de estudos que mostraram que a medida não proporciona economia de energia. “Tendo em vista as mudanças no perfil e na composição da carga que vêm sendo observadas nos últimos anos, os resultados dos estudos convergiram para a constatação de que a adoção desta política pública atualmente traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema”, informou na época o Ministério de Minas e Energia.

(Rafael Machi)

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