Atitudes simples colaboram com meio-ambiente e reduzem a conta de energia

DA REDAÇÃO

Preocupar-se com o destino de seus produtos, com o reaproveitamento de descartes, reuso de recursos e reciclagem de materiais passou a fazer parte do cotidiano dos brasileiros num passado recente. Não é mais possível viver à sombra das preocupações sustentáveis e de posturas e atitudes que privilegiem a preservação ambiental. A sociedade tem exigido, cada vez mais, compromissos de todos. A discussão que tem levado à proibição do uso das sacolas plásticas em mercados faz parte desse processo. Mas você pode estar se perguntando. O que eu posso fazer para contribuir com essa avalanche que prega a preservação ambiental e a sustentabilidade do planeta? As respostas estão mais próximas do que imaginam alguns. Dentro de casa é possível adotar algumas atitudes que, além de preservar o meio ambiente, reduzem o consumo de energia elétrica, principalmente nos dias mais frios do inverno. Não são poucas as maneiras de economizar energia elétrica em uma residência. A consciência ambiental, o maior acesso a informações e o envolvimento da sociedade com iniciativas sustentáveis têm dado a esse tema um valor destacado. Nos últimos anos cresceu a conscientização não só das empresas, mas também da população em geral para uma utilização mais adequada da eletricidade. O funcionamento de equipamentos como lavadora, secadora, ferro de passar, exige um melhor planejamento doméstico de modo que eles apenas sejam ligados com uma quantidade otimizada de roupas para aproveitar plenamente o seu funcionamento, sem desperdício de eletricidade. O mesmo raciocínio serve para a lavadora de pratos. Esses eletrodomésticos requerem maior quantidade de energia ao serem acionados, por isso ligar menos vezes com maior quantidade de roupas ou louças é o ideal. Com eletrodoméstico de outras características também é possível utilizá-los com mais performance e menos consumo de eletricidade. Muitas famílias têm a noção exata de seus gastos. E sabem que o chuveiro elétrico, por exemplo, é o campeão de consumo residencial e representa de 25% a 35% da conta de luz de uma casa. Ao utilizá-lo, com a chave no modo ‘inverno’, o acréscimo no consumo é de cerca de 30% com relação ao modo ‘verão’. Além disso, no inverno, o tempo de permanência no banho normalmente aumenta, o que demanda mais energia. O ideal, em relação a esse eletrodoméstico indispensável, é que as pessoas mantenham um equilíbrio no tempo do banho durante o ano todo. A geladeira, por exemplo, responsável em alguns casos por 25% do consumo de eletricidade em uma residência, deve ser uma preocupação à parte. Verificar periodicamente a borracha de vedação da porta é uma atitude que evita desperdícios. Deve-se também programar a retirada de alimentos abrindo menos vezes a geladeira. Cada vez que a porta se abre, o motor é mais exigido para manter a temperatura interna. A iluminação de uma residência, em média, representa de 15% a 20% do valor da conta de energia. Nos banheiros, cozinhas e lavanderias, o ideal é substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que consomem menos energia, iluminam mais e podem durar até 10 vezes mais. A economia com essa opção pode atingir quatro vezes menos consumo, com igual resultado de iluminamento. Em relação a ambientes, como salas, quartos, corredores, salas de tevê, as lâmpadas podem ter uma potência menor, com mais economia. Durante o dia, sempre que possível, deve-se aproveitar a iluminação natural com menor acionamento da luz artificial. Essas medidas de conscientização, para uma prática mais consciente na utilização de um recurso tão escasso com a eletricidade, têm como primeira constatação uma economia na conta de luz. Mas os benefícios ultrapassam essa questão econômica. Trata-se aqui de uma contribuição coletiva para vivermos num planeta melhor. Respeitando suas limitações de recursos sem abrir mão de conforto, segurança e qualidade de vida.