Atiradores do TG mostram o que aprenderam em Bivaque

DA REPORTGEM

Cinquenta atiradores do Tiro de Guerra 02/027, de Penápolis, e 48 do TG 02/050, de Promissão, estão reunidos entre ontem e hoje para a realização de uma série de atividades especiais denominadas Operação Alvorada, o Bivaque. A atividade marca o encerramento do 1º semestre do TG, oportunidade em que os atiradores podem colocar em prática as habilidades adquiridas nos primeiros meses do ano através de estudos teóricos. As execuções ocorreram no Estande de Tiro e também nas proximidades do Ribeirão Lejeado. Segundo o comandante de instruções do TG, o sargento Egídio Moreira Neto, As atividades acontecem no estande de tiros do TG, um ótimo local para que os atiradores possam mostrar tudo o que aprenderam. “Durante o primeiro semestre, os atiradores passam por uma série de atividades teóricas. Durante o Bivaque, eles passam vivenciar um pouco daquilo que aprenderam. Aqui eles têm a experiência de um dia na mata, sobrevivendo da maneira que é possível”, comentou. 

Atividades
Entre as diversas atividades que estão sendo praticadas nestes dois dias está à marcha de 12 quilômetros passando por diversos obstáculos entre a mata, instruções militares com progressão de terreno, organização do acampamento, construção de abrigos, patrulha, instruções de sobrevivência e atividades em pista de progressão, além de terem melhor noção do uso da bússola e ainda trabalhos de primeiros socorros e resgate em mata fechada. “Todas essas atividades desenvolvidas foram vistas pelos atiradores em aulas teóricas durante o primeiro semestre. Desta vez eles tiveram a oportunidade de colocar tudo em prática, demonstrando o quanto aprenderam. Tudo foi feito o mais próximo possível do real, seguindo as orientações do próprio Exército, o que os motivou muito”, comentou. De acordo com Egídio, este tipo de atividade no primeiro semestre tem o objetivo de preparar ainda mais os atiradores para o segundo semestre. “O que eles estão vendo e estão realizando foi algo bem próximo de uma situação de combate real. Caso fosse verdade, eles teriam que desenvolver todas estas ações como um meio de combate e sobrevivência, por isso, é de fundamental importância que estejam preparados para enfrentar uma situação desgastante como esta, sempre prontos para sobreviverem e ajudarem seus companheiros e qualquer civil que necessite de apoio, sempre seguindo os objetivos do Exército Brasileiro”, enfatizou. Nesta mesma linha, o sargento destacou também o crescimento pessoal que cada atirador tem com esta nova experiência. “Este tipo de atividade visa também promover o crescimento de cada um deles. A valorização da vida e de até mesmo um copo de água. Aqui não passamos fome, mas existe um desgaste grande por conta das atividades. Eles passam a valorizar também o companheirismo e a liderança, despertando grandes valores em cada um”, acrescentou.  Além do comandante do TG de Penápolis, houve também a participação do comandante de instruções do TG de Promissão, o Sargento Ednaldo de Oliveira Reis e do Sargento Fuzileiro Naval Eraldo Vasconcelos, que contribuiu na execução de atividades. Voluntários também prestaram apoio á atividade ajudando na organização e preparação de toda a alimentação dos atiradores.

(Rafael Machi)