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CIDADE & REGIÃO

15/05/2015

Aterro de resíduos de Penápolis é reprovado em avaliação da Cetesb

Imagem/Divulgação Daep
Detalhes Notícia
Máquina esteira que realiza compactação dos resíduos estaria em manutenção, o que prejudicou a avaliação da Cetesb

DA REPORTAGEM

Uma pesquisa divulgada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, a Cetesb mostrou a qualidade dos aterros sanitários de diversas cidades do Estado de São Paulo atribuindo notas entre 0 e 10. Diferentemente do que vinha ocorrendo em anos anteriores, Penápolis teve a estrutura de seu aterro considerada como “inadequada” depois de receber a nota avaliativa de 6,9. A nota mínima para que um aterro seja considerado como adequado é de 7,0. No ano passado, por exemplo, Penápolis recebeu a nota 9,0, e a média mantida pela Cetesb nos últimos quatro anos foi de 9,3. Segundo relatório emitido pela Cetesb, entre os problemas levantados pelo órgão para o aterro de resíduos sólidos de Penápolis foi a falta de cobertura adequada de terra sobre o lixo doméstico depositado no local, o que também gerou a presença de urubus no aterro, o que também contribuiu para a diminuição da nota.
De acordo com a presidente do Departamento de Água e Esgoto de Penápolis – responsável pelo aterro – Silvia Mayume Shinkai de Oliveira, a nota gerada pela Cetesb foi injusta, considerando que a avaliação feita no ano passado foi realizada em um momento em que o aterro passava por problemas técnicos por conta da quebra da máquina responsável pela cobertura de terra sobre os resíduos e também se levando em consideração o histórico de boas notas alcançadas nos anos anteriores. “O problema de operação ocorreu por conta da quebra de uma máquina esteira que aterra e compacta o lixo, enquanto ela estava em manutenção não tinha como realizarmos este trabalho da mesma forma como ocorre normalmente, mas isso seria resolvido em alguns dias, no entanto não tivemos a consideração do técnico responsável sobre a avaliação, nem mesmo sobre o histórico que nosso aterro possui, onde deixa claro o trabalho feito dentro das expectativas”, comentou. Ela explicou também que o problema acarretou no aparecimento de urubus sobre o aterro. “Infelizmente isso foi mais um atributo que acarretou na diminuição da nota, mas que depois foi controlado, já que todo o resíduo sólido do aterro passou a ser compactado de forma adequada novamente”, explicou. O Levantamento do Plano Altimétrico apresentado pelo Daep também foi levado em consideração pela Cetesb. Este levantamento é o estudo que deve ser apresentado pelo Daep e que mostra o plano de ação sobre ocupação do espaço do aterro, garantindo a ocupação adequada do terreno de forma que não prejudique outros pontos ambientais. “O plano foi apresentado em seguida, assim como foi feito em outras vezes, entretanto, mesmo com a apresentação do plano tivemos a nota reduzida ainda na época da avaliação”, disse. 

Solução
Silvia ressaltou que tudo o que foi pedido para adequação do Aterro de Resíduos Sólidos já foi feito dentro do padrão que o Daep sempre manteve o local, garantindo a qualidade de destinação dos resíduos sólidos e atendendo exigências ambientais. “Na verdade, passamos por um problema atípico ocasionado pela quebra da máquina. Assim que o problema foi resolvido tivemos a normalização de todo o sistema, garantindo esta segurança e as exigências feitas pela Cetesb”, finalizou.
O Daep possui uma Central de Tratamento de Resíduos; um grande complexo onde encontram-se as Lagoas de Tratamento de Esgotos, Aterro Sanitário, Aterro de Entulhos, Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde, Aterro de Animais Mortos e a CORPE (Cooperativa de Recicladores de Penápolis).
Segundo a Cetesb, de todas as cidades que possuem aterro de resíduos sólidos no Estado de São Paulo, 95,8% foi considerado adequado segundo o último levantamento; já 4,2 foi classificado como inadequado.

(Rafael Machi)

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