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CIDADE & REGIÃO

29/01/2009

Atendimento: João Luís critica atitude de médicos da maternidade

O prefeito João Luís dos Santos (PT) criticou ontem a atitude tomada pelos médicos que prestam serviço na maternidade da Santa Casa de Penápolis por terem suspendido o atendimento na última terça-feira em razão de estarem reivindicando aumento em seus vencimentos. “É preocupante a situação, já que o médico, ao se formar, faz o juramento perante a Justiça e a Deus, de que usará todo seu conhecimento em prol da população”, afirmou o prefeito.
Os médicos estão reivindicando um reajuste em torno de 100% em relação ao que recebem ao realizarem os plantões de 24 horas. Atualmente o valor pago pela Irmandade é de R$ 500,00. No entendimento de João Luís, existem outras formas da classe realizar pressão, mas sem ocorrer à paralisação no atendimento às pessoas, em especial por ser um serviço essencial que cuida da vida humana. “Os médicos reivindicarem melhores salários ou condições de trabalho é um direito da categoria, mas, a vida é essencial”, criticou.
João Luís ressaltou que desde o ano de 2005, quando ele assumiu o governo municipal, a Prefeitura vem investindo em média entre R$ 100 a R$ 150 mil mensalmente na Santa Casa, dinheiro que também é utilizado para o pagamento dos médicos plantonistas da maternidade. Segundo ele, houve épocas em que os pagamentos ocorriam com atraso e existia a possibilidade da entidade, devido o estado financeiro crítico, ser até leiloada. “O prédio naquela época estava literalmente desmoronando e nos últimos quatro anos foram investidos os recursos para evitar o agravamento”, lembrou. O problema financeiro, em seu entendimento, poderia ser amenizado caso o Estado também auxiliasse os gestores. Mas, ao contrário do desejado, segundo João Luís, o governo estadual decidiu já há algum tempo somente realizar repasses financeiros às Santas Casas que não tivessem sob administração das Prefeituras. “Isto é um absurdo, pois o Estado deveria ajudar mais aos municípios onde a própria Prefeitura colabora”, protestou.  Segundo o prefeito, como a administração ajuda a entidade, os recursos estaduais foram barrados.

Gestão
Atualmente a Prefeitura está auxiliando a manter a Irmandade da Santa Casa, que é uma entidade filantrópica, através de um contrato de gestão. O auxilio ocorre na gestão e no aporte financeiro. Ontem mesmo o prefeito garantiu que manteve contato com a direção da Santa Casa, através do superintendente Antônio Crozatti, e foi informado que uma negociação estava em andamento na busca de alternativas. “Não podemos ficar reféns destas pessoas que às vezes usam as armas não adequadas para reivindicarem o que eles acham que é de direito”, destacou o prefeito. A previsão, segundo ele, era de que ontem mesmo o problema fosse resolvido. Mas, em último contato, até o fechamento desta edição, o setor ainda não estava realizando atendimentos. Como o citado montante financeiro já é injetado na entidade, João Luís descartou a possibilidade de liberar mais dinheiro. “Este mês já foram repassados R$ 140 mil e, para injetar mais dinheiro seria necessário retirar recursos de outros setores, como dos Postinhos de Saúde”, explicou. Além da Santa Casa, é obrigação do município manter o Pronto-socorro. João Luís destacou ainda que têm em mãos um estudo para averiguar a questão e tentar saber o que poderá ser feito para melhorar o sistema de saúde do município. “Estamos gastando muito e ao mesmo tempo existem muitas reclamações”, destacou. O prefeito lembrou que, apesar das crises que surgem, o sistema de saúde de Penápolis ainda é exemplo para outros municípios. Ele garantiu que mantém contatos com outros municípios, onde a situação pode ser considerada como catastrófica. “Em Penápolis, graças ao investimento não somente em minha gestão, mas de outros prefeitos anteriores, o atendimento, apesar de haver problemas, está ocorrendo de forma satisfatória”, garantiu.
Recentemente a Santa Casa passou por outro problema, que foi a falta de anestesistas, o que obrigou muitos pacientes serem encaminhados para hospitais da região. O problema, segundo João Luís, foi parcialmente solucionado, pois médicos anestesistas estão em falta no mercado de trabalho, o que dificulta a contratação. “A Santa Casa, embora esteja sob a administração de uma Irmandade, a Prefeitura tem o direito e obrigação e acompanhar as melhores saídas, pois ela pertence a todos nós”, finalizou. (SRF)

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