Asperbras e Flora Tietê revolucionam projeto na área sustentável

DA REDAÇÃO

A mentalidade dentro das empresas mudou com o passar dos anos, e atualmente as marcas que pensam à frente entendem que não existe desenvolvimento e lucro sem responsabilidade com o futuro, o que inclui a necessidade de proteger os recursos naturais e buscar alternativas para uma equação favorável ao meio ambiente. E, neste ponto, a Asperbras colhe os frutos da parceria estabelecida com o projeto Flora-Tietê, desde o seu início em 1986. 
A influência da presença da empresa de Penápolis é considerada benéfica para o projeto, já que o apoio logístico e o porte da Asperbras, reconhecida internacionalmente, deram força a Flora Tietê, além de ter papel fundamental na política da ONG influindo nos rumos adotados, direcionando para a realização de ações sustentáveis. As principais fontes de recurso, para que a ONG credenciada pelo IBAMA e pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo siga com o foco no trabalho para a recuperação das florestas e da colaboração na construção do desenvolvimento sustentável da sociedade, são: arrecadação da Reposição Florestal Obrigatória (Lei Estadual 10.780/01), comercialização de mudas e prestação de serviços. 
O coordenador do projeto, José Borges Campos lembra que o histórico bem sucedido é reflexo de inúmeras bases de sustentação, incluindo a parceria com a Asperbras. “As parcerias firmadas são de suma importância para o desenvolvimento dos nossos projetos e consecução de nossos objetivos, com apoio logístico e também financeiro e nos auxiliando na abertura de novos horizontes, formando um sólido alicerce, base de qualquer empresa estruturada e sem o qual nossos projetos se tornariam inviáveis”, disse. Inserida no contexto da sustentabilidade desde a fundação do Projeto da Flora Tietê, a Asperbras exerceu papel relevante para o sucesso do projeto, não apenas pelo investimento como também pela dimensão que a empresa adquiriu com o passar dos anos. Tanto assim que em 2003, foi inaugurado também um espaço de Educação Ambiental que já recebeu ao todo 40 mil crianças. Todas orientadas sobre as formas adequadas de preservação e recuperação de áreas degradadas.  
Segundo Borges, todo o histórico é tido como revolucionário, já que a parceria foi iniciada em meados dos anos 80, quando a visibilidade e a exposição dos problemas que afetavam o meio ambiente ainda não eram notados e divulgados, de forma massiva, como atualmente. Ainda assim, as ações voltadas para o tema sofrem com a falta de interesse em diversos segmentos. “Muitas empresas visam apenas lucro e deixam em segundo, terceiro plano ou simplesmente esquecem a importância de investir no meio ambiente e apoiar projetos sustentáveis que somente trarão benefícios para a imagem e visão da empresa dentro do mercado e também para a população”, lembrou ele.  
De acordo com o Coordenador da Flora Tietê, há dificuldade em perceber como é fácil iniciar a transição de um cenário não sustentável para um sustentável na empresa, mas a dificuldade vai além. “A baixa disponibilidade financeira, ainda com um cenário instável em nossa economia, e a falta de incentivo governamental para os investimentos adequados também se torna um limitador, bem como um conjunto de normas e leis claras e rigorosas para que as empresas possam planejar seus investimentos no setor. Todos esses fatores também influenciam na iniciativa de gerar um ambiente adequado e sustentável, mas a Asperbras fugiu à regra”, finalizou.