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CIDADE & REGIÃO

14/12/2018

Aposentado acusado de participar da morte de motorista será julgado em março de 2019

DA REPORTAGEM

O aposentado de 80 anos preso no ano passado acusado de participação na morte do motorista Maurício Marques da Silva, em 2015, deverá ser submetido ao Tribunal do Júri de Penápolis em março de 2019. A data foi marcada pelo juiz da 1ª Vara do Fórum local, Marcelo Yukio Misaka, depois que as duas tentativas de se realizar o júri do aposentado em novembro deste ano foram canceladas. Apesar de ter sido preso após a conclusão do inquérito policial que apontou sua participação no crime, o aposentado conseguiu o habeas corpus para responder ao processo em liberdade. Silva foi encontrado morto em agosto de 2015 na entrada de uma fazenda no bairro do Urutágua, próximo ao aeroporto de Penápolis. Seu corpo apresentava marcas de tiros. Uma segunda pessoa envolvida no crime, um pedreiro de 45 anos, desapareceu em dezembro daquele ano. Ele foi dado como morto depois que sua ossada foi encontrada em maio de 2017 em um bairro rural de Coroados. Segundo o apurado pela reportagem do DIÁRIO, o aposentado acusado de envolvimento com o crime deveria ter sido julgado pelo Tribunal do Júri no dia 07 de novembro, entretanto os trabalhos foram cancelados depois que um familiar da promotora que participaria do Tribunal faleceu. Os trabalhos haviam sido remarcados para o dia 26 de novembro, entretanto, o júri foi novamente cancelado depois que o advogado de defesa, que reside na cidade de Bauru, passou mal e precisou ser encaminhado para atendimento médico.

Hostilizado
Ainda de acordo com o que foi apurado pela reportagem, após o cancelamento do Tribunal do Júri, o advogado do réu entrou com pedido junto à Justiça para que o aposentado pudesse deixar a cidade de Penápolis por conta de ameaças que vinha sofrendo. Ele teria relatado no processo que no dia 26, ao chegar ao Fórum para o júri, o réu teria sido hostilizado por familiares da vítima, além de ameaças que vinha recebendo em sua casa. O pedido teria sido aceito pelo Ministério Público e também a Justiça, não sendo informado para onde o réu foi encaminhado. 

Inquérito
O inquérito instaurado pela Polícia Civil de Penápolis foi concluído em agosto de 2017. Os trabalhos foram realizados pelos investigadores do 1º Distrito Policial de Penápolis, comandados pelo delegado Heweraldo Weber Gonçalves. Logo após a conclusão do inquérito, o delegado havia revelado para a imprensa que o aposentado havia tido algumas desavenças com a vítima meses antes do crime. Os primeiros problemas teriam sido criados por conta do arrendamento feito pelo aposentado de um sítio para criação de gado. Meses depois, o aposentado teria tido parte de seu gado furtado, apresentando Silva como suspeito do caso. “Ele sempre procurava a delegacia a fim de saber sobre novidades de seus animais, mostrando uma preocupação muito grande com o que havia ocorrido. Coincidentemente, no mesmo dia em que a vítima foi encontrada morta, o aposentado veio à delegacia retirar queixa do furto, demonstrando desinteresse pelo trabalho de investigação”, afirmou o delegado na época. Ainda de acordo com o divulgado, a investigação havia mostrado diversos indícios que levam o aposentado ao crime. O primeiro deles seria o fato de uma testemunha ter visto, no dia e horário aproximado do crime, o acusado junto com outra pessoa, passando com sua caminhonete em direção ao sítio onde ocorreu o assassinato. Essa pessoa seria o pedreiro encontrado morto em 2017. Além disso, a polícia descobriu a câmera de segurança de um sítio próximo que captou imagens de uma caminhonete passando pela região pouco antes do crime, ficando constatado pela perícia de que se trata do veículo réu. Outro indício é o fato da polícia descobrir que o aposentado já teve sem eu nome uma espingarda Winchester calibre 44; mesmo calibre do cartucho encontrado junto ao corpo da vítima. Entretanto, o aposentado alegou que há muito tempo não possuía aquela arma, e que havia perdido quando estava em outro estado. (Rafael Machi)

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