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CIDADE & REGIÃO

24/08/2011

APOIO: Vítimas da violência doméstica podem ter ajuda psicológica

DA REPORTAGEM

Visando dar apoio psicológico para mulheres vítimas de violência doméstica, uma das maiores causas de morte no país, um grupo de voluntárias se prontificou atender estas pessoas. O trabalho que é denominado de “Projeto Girassol” está sendo colocado em prática graças a união das psicólogas Andréa Silva Garcia, Juliana Castilho, Mirian Palmiro Bueno e Raquel Marques de Souza que são voluntárias e prestam atendimento gratuito para as mulheres que enfrentam este problema. Segundo Raquel, a idéia foi do vereador Caique Rossi, e tinha como objetivo realizar um trabalho assistencial na cidade, com as vítimas de violência doméstica. “Eu queria muito poder fazer algo que beneficiasse as pessoas, então eu procurei as demais companheiras da psicologia que, prontamente, se colocaram à disposição para me ajudar”, comentou. Para que a iniciativa fosse colocada em prática, foi necessária a aprovação da delegada da mulher em Penápolis, Maria Salete Cavestré Tondatto. “Estivemos reunidas com ela que nos passou todas as orientações necessárias, e também ficou muito feliz com a iniciativa”, disse Raquel. Andréa informou que este atendimento é importante para que a mulher fragilizada tenha uma melhor perspectiva de vida. “Quando a mulher é vítima da violência, ela possui medos, entre eles o de sofrer mais abusos ou perder  pessoa da família, por isso a sua cabeça entra em um processo bastante confuso, trazendo alguns problemas para ela. É neste ponto que queremos ajudar, fazer com que ela se sinta melhor para encarar suas dificuldades”, afirmou. Mirian lembra que o intuito deste acompanhamento não é gerar a denúncia contra o agressor, mas dar melhores condições psicológicas para as vítimas. “Às vezes ela tem medo de realizar a denúncia e por isso deixa de nos procurar pensando que teria que delatar o caso, mas aqui estará somente recebendo apoio emocional, não sendo necessário sequer passar pela Delegacia da Mulher”, lembrou. Os atendimentos são feitos em mulheres que procuraram espontaneamente as psicólogas e com as indicadas pela DDM. Outro ponto importante do projeto é quanto ao sigilo mantido durante o acompanhamento. Segundo Juliana, todas as mulheres que procuram o atendimento no projeto têm suas identidades preservadas, evitando qualquer problema ou constrangimento. “A pessoa pode ficar tranqüila quanto a seus dados, pois tudo é mantido somente entre a gente. O atendimento que é realizado no HE que nos proporcionou o espaço, é totalmente preservado, pois a mulher não tem contato com ninguém, evitando sua exposição”, disse Juliana. O acompanhamento psicológico é feito no Hospital Espírita João Marchesi, na rua Dr. Ramalho Franco, 1039, com atendimento de segunda e quarta-feira entre 12h00 e 18h00. Em outros horários, a pessoa pode procurar a recepção do HE e, sem necessidade de identificação deixar um telefone de contato para que as psicólogas entrem em contato agendando um horário para atendimento. (Rafael Machi)

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