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CIDADE & REGIÃO

30/07/2009

Apae: Programa estimula potencialidades de deficientes

Detalhes Notícia

A Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Penápolis realizou na segunda quinzena de julho a 4ª etapa do Programa Estimular, que consiste em visitas domiciliares realizadas pela equipe multidisciplinar da entidade as famílias com histórico de gravidez de risco ou problemas na hora do parto. Em parceria com a Santa Casa de Penápolis, iniciou-se um levantamento dos nascimentos de risco a partir de 2002 até a presente data, e após a coleta destes dados são realizadas visitas domiciliares as quais estão sendo divididas em etapas. Nesta etapa, passaram por triagem 102 famílias, sendo 76 de Penápolis e 26 da micro-região, incluindo as cidades de Avanhandava, Alto Alegre, Barbosa, Glicério, Braúna e Luziânia. De acordo com Edna A. Grana França, assistente social e coordenadora técnica, o objetivo do programa é realizar o atendimento às crianças de zero a sete anos de idade e às famílias com histórico de gravidez de risco ou problemas na hora do parto, estimulando a criança e orientando a família para que as seqüelas não se instalem. “Os critérios de risco são mães com idade abaixo de 16 anos ou acima de 40; bebê com peso inferior a 2,5 kg; pré ou pós-maturidade; nota do apgar menor que seis e anotações do serviço de enfermagem  (intercorrências no parto)”, comenta. Na visita domiciliar, é realizada a anamnese com a mãe e a criança é observada inicialmente, principalmente nos conceitos básicos de desenvolvimento global, cujos dados já são anotados em uma avaliação. “Felizmente a maioria das crianças avaliadas, apesar de terem um histórico de risco, estão se desenvolvendo normalmente”, destaca Edna. Além disso, a Terapeuta Ocupacional orienta as mães sobre os estímulos a serem dados e estas crianças que passam a ser acompanhadas a distância com visitas periódicas, pois algumas alterações no desenvolvimento só se evidenciarão no período pré-escolar (maternal/jardim e pré-escola). As crianças que apresentam seqüelas visíveis ou que já tenham um diagnóstico médico ou na anamnese, são encaminhadas para serem incluídas neste programa, recebendo os estímulos necessários nas diversas áreas de atendimento como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, hidroterapia. As famílias são atendidas em grupos de orientação pela assistente social e psicóloga, para que dúvidas e conflitos sejam minimizados. Nos casos de crianças residentes nos municípios da micro-região, os dados levantados como endereço e modelo de anamnese são encaminhados para o Serviço Social do Município para que se realizem as visitas e devolvam os resultados. Estima-se que entre 60 e 70% das deficiências poderiam ser evitadas, desde que as pessoas recebam as informações e tratamentos adequados. “A prevenção das deficiências não deve ser compromisso só da Apae, mas sim de toda comunidade que deve se conscientizar em quanto mais cedo for detectada a deficiência maior será a possibilidade de recuperação da criança, visto os resultados positivos e progressos alcançados que temos acompanhado pelas crianças que freqüentam o programa, como também inúmeras altas já recebidas, ressaltando sua importância”, finaliza. (IA)

Foto: As famílias são atendidas em grupos de orientação pela assistente social e psicóloga

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