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CIDADE & REGIÃO

25/02/2011

Antibióticos ainda são procurados sem receita médica

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Valdir explica que várias pessoas ainda procuram antibióticos sem receita médica

DA REPORTAGEM

Faltando pouco mais de um mês para o prazo final para que as farmácias do país se adéqüem de forma definitiva para a nova resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no qual diz que para comprar um medicamento antibiótico o paciente deverá ter em mãos duas vias da receita, sendo que uma é de controle especial, carimbada pela farmácia, como comprovante do atendimento, muitas farmácias da cidade já funcionam de forma a seguir as novas determinações. Segundo o proprietário da Farmácia Popular, Valdir Bento Pereira, a maioria das pessoas já está ciente da nova regra e apresenta a receita de forma correta, porém algumas ainda necessitam de melhores orientações. “Algumas pessoas ainda nos procuram para comprar algum antibiótico sem a receita, então impedimos a compra e orientamos de maneira correta a pessoa”, comenta. Ele diz ainda que mesmo com a orientação algumas pessoas saem do local insatisfeitas. “Elas acabam reclamando que não conseguem passar no médico do Sistema Único de Saúde, o SUS, por isso acabam tendo dificuldades para conseguir a receita”, ressalta. Mesmo com a nova determinação, Valdir acredita que a procura por antibióticos permanece normal. “As pessoas estão conscientes de que esta é uma maneira de garantir a saúde delas, então elas nos procuram já com a receita em mãos e muitas concordam com o novo sistema”, afirma. A determinação da Anvisa foi publicada no dia 28 de outubro do ano passado. De acordo com a resolução da agência, os antibióticos devem ser vendidos sob prescrição médica. Para comprar um medicamento antibiótico o paciente deverá ter em mãos duas vias da receita, sendo uma de controle especial, carimbada pela farmácia, como comprovante do atendimento, a outra ficará retida no estabelecimento farmacêutico e deverá ser arquivada pelo período de cinco anos. A prescrição médica para antibióticos tem dez dias de validade. Ela deve estar em letra legível e sem rasuras, e precisam informar o nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de DCB (Denominação Comum Brasileira), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e posologia; nome completo do paciente; nome do médico, registro profissional, endereço completo, telefone, assinatura e carimbo; identificação de quem comprou o remédio, com nome, RG, endereço e telefone e data de emissão. Também será anotada pela farmácia a data, quantidade e número do lote do remédio, no verso. Na embalagem e no rótulo dos medicamentos contendo substâncias antimicrobianas deve constar, obrigatoriamente, na tarja vermelha, em destaque a expressão: “Venda sob prescrição médica - Só pode ser vendido com retenção da receita”. A mesma frase deve constar com destaque na bula dos medicamentos. O chefe da Vigilância Sanitária e Epidemiológica, de Penápolis, Vlademir Marangoni Filho afirma que tais medidas são importantes para que se tenha um melhor controle da venda dos medicamentos e evitar a automedicação. “As pessoas precisam ter consciência do perigo de se automedicar, isso pode trazer graves conseqüências para a saúde da pessoa que toma o medicamento por conta”, afirmou. (Rafael Machi) 

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