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CIDADE & REGIÃO

07/09/2007

Aniversário: Loja Maçônica Acácia Penapolense comemora dez anos

Detalhes Notícia

No dia 7 de setembro de 1997 foi fundada a Loja Maçônica Acácia Penapolense, que integra a Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. Os membros dela chamam-se de irmãos e reúnem-se todas as segundas-feiras e em demais dias para eventos especiais, como o desta sexta-feira, em que será homenageado o finado irmão José Simão Nunes, presidente fundador da Acácia. O salão de festas da Loja receberá o nome do homenageado em uma placa memorial simbólica.

Eram os idealizadores de uma nova Loja na cidade os irmãos Antônio Carlos Oberg e Natalino Loses, antigos integrantes da Loja Maçônica Estrela da Noroeste, presente há 91 anos em Penápolis.  Atualmente, a Loja Acácia conta com 24 irmãos, sendo um deles, João Henrique, o Venerável Mestre. Tal nomeação é concedida a um dos irmãos todos os anos por meio de votação.

A idéia de fundar uma nova Loja existia desde 1993, segundo Loses, que é maçom há 29 anos, época em que ainda morava no estado do Mato Grosso do Sul. “Enxergava a Maçonaria como algo distante da minha realidade. Para mim tratava-se de um grupo elitista e intelectual, uma impressão errônea que se desfez após o verdadeiro conhecimento dela”, afirmou.

O irmão contou também que antes de inaugurarem oficialmente a sede, todos se reuniam na garagem da casa do irmão Gentil Agostinho Guanier, por aproximadamente um ano e meio. Após esse curto período o grupo oficializou-se e passou a se reunir na Chácara Grennville, na Alameda das Acácias. “Existia na cerimônia de inauguração 16 fundadores. Eu fui o mestre de cerimônia, Guanier o secretário e Oberg o orador da fundação” explicou Loses.

Os homens da Maçonaria estão em incessante estudo e não há distinção sócio-econômica, racial ou religiosa para a escolha de novos irmãos. Aspectos da integridade humana, isto é, morais, são os que mais influenciam. “O processo para entrar é o mesmo, independente de quem seja a pessoa”, completou.

Aos 10 anos, os irmãos desempenham trabalhos juntos as cunhadas - nome dado às esposas - para melhorar as estruturas da Loja e continuar com o intuito da Maçonaria. 

      

História e identidade

A Maçonaria é constituída por homens de todas as raças e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da Sociedade Humana. É baseada no Amor Fraternal e sua esperança é a de que com amor a Deus, à pátria, à família e ao próximo, estimulando a evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciências e artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos Princípios da Moral, da Razão e da Justiça, possa se alcançar a felicidade plena e a paz universal.

Ela não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir esta liberdade, exige de todos a maior tolerância, evitando discussões político-partidárias e religioso-sectária em seus templos. Além de combater a ignorância em todas as suas modalidades, a Maçonaria pratica a filantropia com discrição e constitui-se numa escola, impondo-se o seguinte programa: a) obedecer às leis democráticas do País; b) viver segundo os ditames da honra; c)praticar justiça; d) amar o próximo; e) trabalhar pelo progresso do homem.

A Maçonaria não é uma sociedade secreta, já que não possui objetivo secreto e não oculta a sua existência, assim como as datas e locais de suas sessões. Ela preserva apenas como são as cerimônias empregadas na admissão de seus membros e os meios usados para se conhecerem.

Sua presença na história do Brasil é marcante e data desde a época da Inconfidência Mineira e de outros momentos para tornar o país independente de Portugal. São também creditados aos Maçons os esforços para a abolição da escravatura, finalizada oficialmente em 1888, pela conhecida lei Áurea. 

      

Acácia

A planta símbolo por excelência da Maçonaria representa a segurança, a clareza e a pureza. A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua conservação como símbolo maçônico, uma árvore indestrutível.

Os antigos costumavam simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas. Ela é inicialmente um símbolo da verdadeira iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura. Já os três pontos em formato de triângulo são um símbolo com várias interpretações, aliás, conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria, força e beleza; nascimento, vida e morte; e por fim, o mais conhecido: liberdade, igualdade e fraternidade. (A/I)

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