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CIDADE & REGIÃO

09/05/2020

ANGLO/LEÃOZINHO - PENÁPOLIS: Carta aberta aos pais de alunos

Imagem/Divulgação
Detalhes Notícia
Ayne Regina Gonçalves Salviano

A Covid-19 está mudando o mundo. A necessidade do distanciamento social fechou rapidamente as escolas e elas devem ser as últimas a voltarem à normalidade justamente pela lógica do sistema: concentram dezenas de alunos em espaços pequenos, as salas de aula. No Brasil, sabe-se que antes de junho não há a possibilidade das aulas presenciais. 
Sabemos que, de uma hora para outra, os senhores se viram com os seus filhos em casa, sem aulas ou com aulas remotas pela rede mundial de computadores. Adaptar-se a estas situações não está sendo fácil para nenhum de nós. Mas pode ficar ainda mais difícil se vocês não entenderem que agora não é hora de questionar ou reclamar, é hora de apoiar.
Desde o início da pandemia no país, em março, escolas, diretores, coordenadores e professores estão se reinventando todos os dias. Para estes últimos, especialmente, os dias são de muito trabalho. Se não bastasse dominar o vasto conteúdo que lecionamos, estamos tendo de aprender, na raça, tudo sobre tecnologia, justamente para não deixar seus filhos sem aulas.
Estamos dando aulas ao vivo nos horários da rotina anterior ao novo coronavírus. Nas outras horas do dia, gravamos vídeos, preparamos atividades, corrigimos os exercícios, mas só depois de “scanear” e editar os textos e, acreditem, ainda tiramos dúvidas pelas redes sociais inclusive nos finais de semana e feriados. A internet não tem limites. 
Mas tudo isso não será problema se os senhores colaborarem com nossos esforços. Aqui vão alguns dos nossos modestos pedidos: Não se estressem se a internet cair durante a aula, a culpa não é nossa, mas já avisamos que há ferramentas que a deixarão gravada para acesso posterior. 
Não exijam qualidade de cinema nos nossos vídeos. Professores não costumam ter equipamento de ponta como os dos profissionais da comunicação. E mesmo as escolas que fizeram grandes investimentos na compra de novos equipamentos tecnológicos, não receberam todo o material ainda.
Não reclame das nossas aulas ou da quantidade dos trabalhos escolares. E não pressionem seus filhos para um rendimento “excepcional”. E aqui reproduzo uma postagem de rede social que desconheço o autor, infelizmente: “Somos professores, ensiná-los é o nosso superpoder. O que não conseguimos é tratar traumas sociais e emocionais que atrapalham o aprendizado. Precisamos da sua calma, da sua força e da sua alegria com seus filhos.”
Com todo amor, todos os professores do planeta. 

por Ayne Regina Gonçalves Salviano, empresária e professora do Colégio Anglo de Penápolis e Araçatuba

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