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CIDADE & REGIÃO

29/06/2011

Analfabetismo: IBGE coloca Penápolis entre os 4 menores índices

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados pelo Censo 2010 mostraram que Penápolis, com 47.010 pessoas com mais de 15 anos, tem 2.569 analfabetos, ou seja, 5,4%. Com essa avaliação na região de Araçatuba, que engloba 43 municípios, a Cidade Princesa da Cidadania ficou entre as 4 cidades com os menores índices de analfabetismo, sendo superada apenas por Birigüi (4,4%), Ilha Solteira (4,2%) e Araçatuba (3,8%).
Nas 43 cidades da região de Araçatuba, 37.126 pessoas estão em situação de analfabetismo e o porcentual de moradores que não sabem ler nem escrever chega a 6,2%, superando o índice do Estado, de 4,3%. Seguindo diretrizes dos órgãos nacionais de Educação, a pesquisa do IBGE considerou como analfabetos somente as pessoas com mais de 15 anos.
Os dados divulgados pelo IBGE, que colocam Penápolis entre os menores índices, foram avaliados pela Secretaria Municipal de Educação como positivos, já que o analfabetismo na cidade atinge, em sua maioria, pessoas acima de 50 anos.
Ao comentar os números do analfabetismo na região, o secretário municipal de Educação, Cledivaldo Donzelli, credita esses índices ao processo migratório no Estado de São Paulo, que envolve os períodos da safra de cana.
“Acreditamos que essa a atividade traz, de maneira geral, centenas de migrantes que, instalados na região, engrossam as estatísticas de analfabetismo”, concluiu Cledivaldo, baseado em estudos do governo de São Paulo, via "Analfabetismo Zero". É fato, segundo o estudo, que o analfabetismo é maior nos municípios com grande quantidade de migrantes, principalmente trabalhadores que vieram de outros Estados para atuar no plantio e corte da cana-de-açúcar e aqui fixaram residência.

PROEJA
Para o professor Celdivaldo Donzelli a Administração Municipal sempre buscou alternativas para que as pessoas tivessem oportunidades de saber ler e escrever e o EJA, Programa de Educação de Jovens e Adultos, na Escola Marcos Trench, oferece oportunidade de continuação dos estudos aos jovens e adultos que por algum motivo tiveram que abandonar a escola ainda nas primeiras séries do ensino básico.
A Secretaria de Educação ainda oferece transporte escolar gratuito (ida e volta) para os alunos que residem longe da Emef Marcos Trench e merenda escolar no intervalo das aulas, para garantir uma boa alimentação e melhores condições de aprendizado aos alunos que retomaram os estudos. Atualmente são 110 alunos, de 1.ª a 4.ª séries, atendidos pelo programa.
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, firmou parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFSP) de Birigüi para instalação do PROEJA-FIC, Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica de Jovens e Adultos. A proposta representa a possibilidade de aliar elevação de escolaridade com formação profissional, sendo um fator importante de motivação para os jovens e adultos matriculados no programa. Hoje o programa oferece o curso de Elétrica e Manutenção para os alunos do EJA que participam das aulas, sendo quatro dias em sala de aula e um dia específico para o curso profissionalizante. Trata-se de uma integração da aprendizagem – leitura, escrita, operações matemáticas, entre outros – capaz de prepará-los para o exercício profissional e melhora de suas condições intelectuais.
Esse projeto vai além da proposta do Programa Brasil Alfabetizado criado em 2003 pelo Governo Federal e voltado somente à alfabetização de jovens, adultos e idosos. Atualmente, além de promover o acesso à educação como um direito de todos e garantir a continuidade dos estudos aos alfabetizandos, a EJA terá a formação profissional.
A Secretaria Municipal de Educação tem buscado as pessoas analfabetas para introduzi-las ao aprendizado através das parcerias com as entidades, igrejas, e associações. “Vamos atrás deste público para oferecer o que há de melhor na nossa estrutura educacional”, falou o secretário.

Secom – PMP

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