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CIDADE & REGIÃO

09/11/2010

Alunos acham prova do Enem extensa e cansativa

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Após a prova, vários alunos se reuniram para discutir e comparar as respostas

DA REPORTAGEM

Vários alunos de Penápolis e região realizaram neste fim de semana a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em três locais: EE Augusto Pereira de Morais, Funepe e Fassp. A prova foi dividida em dois dias. No sábado, foram 90 questões de múltipla escolha de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. No domingo foram perguntas sobre linguagens, códigos e suas tecnologias, além de matemática e suas tecnologias e redação, que teve como tema “O trabalho na construção da dignidade humana”. Momentos antes da prova muitos alunos se reuniram em rodas de amigos para descontrair. “Estou bastante ansiosa, por isso quero conversar com meus colegas para relaxar e responder as questões com calma”, afirmou a estudante Viviane Ladeia Barbosa, 17 anos. Pontualmente, às 12h55, os portões dos locais foram fechados; às 13h00 começava o Enem 2010. Os alunos tiveram até as 17h30 para responder 90 questões. Na Funepe, local de maior concentração de candidatos, à medida que eles terminavam se reuniam na frente da instituição para discutir e comparar respostas. O jovem Lucas Merloti Fagundes, 19 anos, terminou a prova por volta das 17h00 e disse ter tido dificuldades para responder as questões. “Foi uma prova cansativa, muito extensa e detalhista. Estou nervoso para a prova de amanhã”, confessou. Entre vários jovens entrevistados pela reportagem do DIÁRIO, muitos disseram ter dificuldades para responder as questões de química, as longas perguntas interpretativas e o alto nível de conhecimento exigido, outras dificuldades foram encontradas pelos alunos na hora da avaliação. No domingo a prova começou às 13h00, terminando às 18h30. Muitas pessoas que prestaram o 2º dia do Enem reclamaram do pouco tempo que tiveram para realizar a prova. Eles afirmaram que havia muitos textos para ler, fazendo que perdessem tempo com as questões, além da redação. Os alunos tiveram cinco horas e meia para responder 90 questões de múltipla escolha e elaborar a redação. O estudante Alan Andrade de Britto, 18 anos, reclamou do tempo de prova. “Quando anunciaram que faltava apenas 30 minutos para o fim fiquei muito nervoso, pois ainda tinha cerca de 10 questões de matemática para responder e passar minhas respostas para o gabarito. Tive que ‘chutar’ para não ficar sem resposta”, afirmou.  Ele também disse que se preparou muito para a prova e se sente injustiçado. “Passei um ano me preparando, não queria responder de qualquer jeito, mas fazer uma prova consciente, e por ter que ficar lendo grandes enunciados para responder à cada pergunta perdi o tempo que seria fundamental para completar a prova”, desabafou. Em média, os candidatos tiveram cerca de três minutos e meio para responder cada questão e uma hora para elaborar e finalizar a redação. Na cidade, os dois dias de provas do Enem foram tranquilos. No domingo, ao contrário de sábado, os candidatos terminavam a avaliação e se retiravam do local evitando a aglomeração. De acordo com informações, nenhum problema foi registrado nos locais de prova. A movimentação de alunos foi praticamente a mesma nos dois dias, comprovando a desistência de candidatos de um dia para o outro foi mínima. Às 18h30 foi encerrado o Enem 2010 e por volta das 19h00, agentes dos Correios, acompanhados por Policiais Militares, já haviam recolhido os gabaritos em todos os locais.
 
ERROS
A assessoria de imprensa do MEC (Ministério da Educação) admitiu um erro de impressão no cabeçalho dos gabaritos das provas do Enem. O problema, segundo o ministério, não alterou a correspondência entre perguntas no caderno de provas e as respostas. O ministério esclareceu que o erro se deu em dois subtítulos que separavam as respostas. A ordem estava invertida. Mas o governo afirmou que a numeração estava correta. Segundo apurado pela reportagem do DIÁRIO, no caderno de questões, os primeiros 45 itens eram de Ciências Humanas e suas Tecnologias, já as outras 45 questões eram de ciências da natureza e suas tecnologias. No caderno de respostas era perceptível que no primeiro subtítulo, referente as primeiras 45 respostas, era de ciências natureza e em seguida é que havia o anúncio das respostas de ciências humanas. O ministério divulgou ainda que o candidato que foi prejudicado pode pedir a correção invertida do gabarito. Outros erros foram encontrados. O escritor Laurentino Gomes, autor dos livros “1808” e “1822”, criticou a falta de uma revisão mais rigorosa no Enem. Um trecho de um de seus livros foi citado com erros de informação na prova de ciências humanas, aplicada no sábado. A questão cita a data de 1810, como ano da abertura dos portos no Brasil. Segundo Gomes, o ano correto é 1808. Segundo o Ministério da Educação, outra confusão foi com relação às páginas do caderno amarelo, que estavam com questões enumeradas erradas, e outras repetidas. Em algumas provas a numeração das questões eram diferentes da folha de respostas. Ainda segundo o Ministério, cerca de dois mil alunos, que foram prejudicados por estes erros, serão contatados para realizarem uma nova prova, que deve ser aplicada no final de novembro ou início de dezembro. (Rafael Machi)

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