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CIDADE & REGIÃO

20/04/2008

Alimentação: Criatividade é utilizada para driblar alta nos preços

Detalhes Notícia

Os constantes reajustes nos preços dos alimentos, que para alguns é reflexo da utilização das terras destinadas ao plantio para a produção de biocombustíveis, está forçando as donas-de-casa a promover um verdadeiro malabarismo para tentar manter uma alimentação de qualidade.
Para a maioria das donas-de-casa entrevistadas, com o atual salário está difícil suprir todas as necessidades, sendo necessário a criatividade para proporcionar à família uma alimentação saudável.
A aposentada Dilva Aparecida Verandino, por exemplo, improvisa no cardápio diário para fazer o dinheiro render no momento de adquirir  itens alimentícios. Uma
das receitas de Dilva é diminuir o consumo, principalmente da “mistura”. Procurar  por ofertas, substituindo os produtos mais caros por outros mais baratos, é outra medida para equilibrar o orçamento. “Cortei pela metade o consumo de carnes, que também subiram demais”, revelou. Em outro exemplo, ela substituiu o consumo do tomate, considerado por ela um dos grandes vilões da mesa nos últimos meses, pelo pepino. “De preferência o japonês, que rende mais”, aconselha. No ato do cozimento, Dilva destacou que está usando menos óleo e evitando ao máximo as frituras. “Além de fazer bem ao bolso a medida também ajuda na saúde de toda a família”, reconheceu, ao lembrar que a lata do produto, que até alguns dias atrás podia ser encontrado a R$ 1,50, hoje custa o dobro. Outra dona-de-casa que afirma estar adotando medidas para tentar diminuir o custo com a alimentação é Inês Souza Ribeiro. Além de procurar por ofertas, tanto de legumes como de carnes, ela está reaproveitando as sobras das refeições. “Com o que sobra é possível fazer pratos deliciosos, entre eles tortas, que são bastante apreciadas em minha residência”, ensinou.

Restaurante
A proprietária da Lanchonete Ouro Verde, Valquíria de Araújo, instalada no Penápolis Shopping Center, oferece almoço por preço popular, R$ 3,90 o prato. Na preparação do produto, que tem cardápio que varia a cada dia, ela conta com a ajuda de Grazielli de Oliveira Gouveia e, para poder continuar mantendo o preço neste patamar a proprietária não esconde que precisou fazer várias substituições de produtos. “No caso do tomate, por exemplo, que custa mais de R$ 2,40 o quilo, procuramos utilizar o extrato ou mesmo sair à caça de promoções”, explicou a comerciante. Já no caso da batata, o substituto direto é a mandioca. “Estamos tentando fazer esta substituição para ver a reação dos consumidores”, destacou Valquíria. Já no caso do feijão a opção é não servi-lo todos os dias. Em seu lugar entram outros pratos, como a ervilha ou lentilha, preparados com cereais ou legumes. “Isto vale não somente para quem comercializa a alimentação, mas também para as donas de casa, que com um pouco de criatividade podem oferecer pratos apetitosos e com um custo bem menor”, exaltou.
Para fazer frente ao reajuste do óleo vegetal, a comerciante destacou que aboliu qualquer tipo de fritura em seu estabelecimento. “Hoje o produto custa o dobro do que há alguns dias”, justificou. Com isso a alimentação oferecida é à base de cozidos. Os clientes sabem que o cardápio é simples, bastante caseiro e aprovam a idéia de não haver frituras. Apesar do preço se referir a um prato feito, a direção o apresenta de forma elegante, que em nada lembra os tradicionais “PFs”. “O grande atrativo é a lasanha oferecida nas sextas-feiras e que já ganhou a opção dos freqüentadores”, relatou. Mas, mesmo com as alterações, segundo a proprietária ainda está difícil manter o preço baixo.
Para quem deseja promover este tipo de economia, e ao mesmo tempo se alimentar adequadamente, na Internet é possível descobrir várias dicas. Uma delas é de substituir as carnes pelos miúdos que são mais baratos e possuem o mesmo valor nutritivo.  O feijão pode ser substituído por leguminosas com composição química semelhante, como ervilhas, lentilha. Os ovos também são boas opções, sendo que dois deles substituem um bife de 100 gramas. Os alimentos, entretanto, só podem ser substituídos por outros do mesmo grupo. Desta forma, a carne não pode substituir o macarrão, que não tem o mesmo valor nutritivo. (SRF)

Foto: Para Valquíria, mudança no cardápio vale não somente para quem comercializa a alimentação, mas também para as donas de casa

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