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CIDADE & REGIÃO
23/10/2018
Alagamento em rodovia: MP quer informações sobre ponte na Marechal Rondon
DA REPORTAGEM
O Ministério Público de Penápolis, através da Promotoria de Justiça da Habitação e Urbanismo baixou uma portaria para que a concessionária ViaRondon – responsável por administrar o trecho de Penápolis da rodovia Marechal Rondon (SP 300) – informe as providências que estão sendo tomadas para acabar com os alagamentos no quilômetro 483 que passa sobre o Ribeirão Lajeado. A iniciativa é do promotor Fernando César Burghetti, tendo em vista os transtornos que o alagamento ocasiona no trecho em dias de chuvas intensas, quando o nível do rio sobe e a água passa encima da pista.
Na portaria, o promotor estabelece o prazo de até 15 dias para as respostas da concessionária, mas a empresa afirmou que ainda não havia sido notificada.
Segundo o documento, o promotor questiona quais medidas concretas estão sendo efetivadas para sanar o problema de alagamentos no trecho. Além disso, o promotor também questiona se há intenção da concessionária em estabelecer um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP a fim de que o problema seja sanado.
Segundo o que foi apurado, cópia do documento também seria encaminhada ao governo do Estado.
O trecho da rodovia citado faz parte da antiga pista da Marechal Rondon. A pista no sentido contrário, construída na duplicação da rodovia na década de 80, possui uma ponte mais alta, portanto não é afetada quando o nível do rio sobe.
Transtornos
Em janeiro do ano passado, o DIÁRIO mostrou o problema que os alagamentos vinham causando na rodovia e também em Penápolis. Numa semana o trecho foi interditado por três dias consecutivos.
Um dos transtornos causados para a cidade de Penápolis é que todos os veículos que trafegavam no sentido interior/capital são obrigados a seguir caminho passando na área urbana de Penápolis.
O problema na época, foi registrado na avenida Santa Casa, por onde passavam estes veículos, o que aumentou consideravelmente o fluxo de carros e caminhões de grande porte no trecho que é considerado área central da cidade. Isso porque eles tinham que seguir até a estrada vicinal Armando Viana Egreja, onde prosseguiam até a cidade de Avanhadava, e eram orientados a retornarem para a rodovia.
Nova ponte
O trecho leste da rodovia Marechal Rondon (SP-300) onde ocorre o alagamento terá que receber uma nova ponte, alegou a Artesp. Em fevereiro do ano passado, o DIÁRIO também noticiou que a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo enviou ofício a Via Rondon solicitando a execução do serviço até a próxima temporada de chuvas.
Enquanto a obra não é realizada, a Artesp autorizou que a Via Rondon empregue um esquema operacional neste trecho, em caso de novo alagamento. Pelo esquema, no trecho de 400 metros entre os quilômetros 483,1 e 482,7, o tráfego será desviado para a pista oeste, que passará a ser compartilhada, operando em mão única. O desvio será feito por duas passagens de emergência que já foram feitas no canteiro central da rodovia. Isso evitará que o trânsito seja desviado por Penápolis, passando por Avanhandava para retornar à rodovia, aumentado o percurso da viagem em 30 quilômetros.
Na época, o problema já havia chamado a atenção do Ministério Público, que através de ofícios, cobrou informações da Polícia Rodoviária, Via Rondon e DER.
ViaRondon
Em contato com a ViaRondon, a concessionária afirmou que ainda não havia sido notificada sobre a portaria do Ministério Público. “Assim que intimada do teor da portaria avaliará e tomará as medidas pertinentes, caso ainda não as tenha tomado”, afirmou a nota enviada pela concessionária.
(Rafael Machi)
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