Ajudante é preso ao manter relação com criança de 11 anos

DA REPORTAGEM

A Polícia Militar de Penápolis prendeu, na madrugada desta quinta-feira (14), um ajudante de 22 anos acusado de estuprar uma criança de 11 anos. Apesar da garota, alegar que houve seu consentimento, o ajudante foi indiciado por estupro de vulnerável por conta da idade da vítima. Além dele, um vendedor de 32 anos também foi preso acusado de fornecer bebidas alcoólicas e droga para outras duas adolescentes, de 13 e 14 durante uma festa em sua residência, na Vila América.
Segundo informações do Boletim de Ocorrência, a mãe da criança procurou a polícia informando que descobriu que a filha havia saído de casa sem sua permissão e que havia ido até a residência do vendedor onde estaria acontecendo um churrasco. Os policiais foram ao local indicado e lá precisaram pular o portão do imóvel. Ao entrar, encontraram latas de cerveja vazias, porções de maconha e folhas usadas para formar o cigarro da droga.
Questionadas, as duas meninas envolvidas confessaram que haviam ingerido bebidas e consumido os entorpecentes. Diante dos fatos, o vendedor recebeu voz de prisão em flagrante e foi levado ao Plantão Policial. Ele teve fiança arbitrada em R$ 1 mil, mas como não foi paga ele foi levado para a Cadeia Pública da cidade, onde responderá pelo artigo 243 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que é fornecer produtos cujos componentes possam causar dependência, cuja pena varia de dois a quatro anos de prisão.

Estupro
Durante a ação, os policiais descobriram que a filha da denunciante esteve na festa, mas que havia ido com o ajudante para sua casa, no Jardim Tropical. Os policiais foram ao citado local e ao chegar descobriram que o rapaz manteve relação sexual com a menina. Ao ser questionado, ele confirmou o fato, a menina também confessou que ingeriu bebidas e droga na festa na casa do vendedor. O ajudante teve sua prisão decretada e foi encaminhado ao Plantão Policial e posteriormente levado para Cadeia Pública da cidade. A garota passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal. As demais meninas envolvidas foram ouvidas e liberadas.

(Rafael Machi)