Agências Itaú e Bradesco não aderiram ainda à greve

DA REPORTAGEM

Grande parte dos funcionários de bancos da cidade permanecem, desde a terça-feira, 05, em greve. A mobilização está vigente em grande parte do Estado de São Paulo há uma semana, contando agora com a mobilização dos funcionários de Penápolis. Com exceção dos bancos Itaú e Bradesco, todos os outros aderiram à greve dos bancários. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na sede do Sindicato dos Bancários de Lins na última terça-feira. Em contato com a reportagem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS, os gerentes destas duas agências em funcionamento, informaram que não há previsão de que vão aderir ao movimento. Segundo eles, os funcionários estão atendendo normalmente os clientes e usuários da rede bancária. Eles ainda afirmam que houve aumento considerável no movimento do banco, e relacionam este aumento ao período de pagamentos, o que é normal. A Caixa Econômica Federal efetuará nova assembléia somente na manhã de sexta-feira, para decidir os rumos da greve. Não há previsão para o término da paralisação, que deve terminar apenas quando a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) decidir aceitar as reivindicações dos grevistas. A categoria reivindica um reajuste de 11%, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários nominais para cada trabalhador e mais R$ 4 mil reais; piso salarial de R$ 2.157,88, e um salário mínimo nacional para os seguintes benefícios: auxílio-refeição, cesta alimentação, 13ª cesta alimentação e auxílio babá/creche. Atualmente, o piso da categoria é de R$ 1.054. Cláusulas sociais que também constam da pauta de reivindicação da campanha foram rejeitadas pela Fenaban, entre elas, a proibição de demissões sem justa causa. A categoria também quer a contratação de mais funcionários, igualdade de oportunidades às mulheres, negros e portadores de deficiência, além de requalificação profissional para todos os funcionários. Outra reivindicação é a ampliação do horário de atendimento ao público, das 9h às 16h. (Rafael Machi)