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CIDADE & REGIÃO

16/01/2016

Aedes Aegypti: Saúde realiza levantamento de infestação do mosquito

Imagem/Henrique Scudeller
Detalhes Notícia
Larvas do mosquito Aedes Aegypti coletadas durante a realização do Liraa

Neste mês de janeiro, a equipe do Serviço de Vigilância Epidemiológica de Penápolis atua na realização do Liraa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti), cujo resultado permite apontar se o município está em alerta para nova epidemia de dengue.
O Liraa iniciou no dia 04 de janeiro, quando os agentes de saneamento percorrem as áreas da cidade em busca de larvas do mosquito, encontradas em criadouros. Por conta desse período de intensas chuvas, o trabalho foi prejudicado, atrasando em partes o levantamento. Entretanto, o Serviço de Vigilância já concluiu uma área da cidade, restando apenas as outras duas, cuja previsão de término é até o final de janeiro.  
De acordo com a servidora e encarregada da Vigilância Epidemiológica, Lucimari Domingues Oliveira, nessa primeira área foram encontradas mais de 30 amostras de larvas. Essas larvas foram coletadas e serão analisadas em microscópio, o que permitirá saber se são larvas do mosquito Aedes Aegypti.
“Esse é um número alto de amostras de larvas encontradas, o que já nos coloca em alerta para a doença. As larvas foram encontradas em criadouros, dentro das residências. Isso significa que mesmo com toda informação, as pessoas estão descuidando, permitindo que o mosquito da dengue se prolifere e portanto, há sim o risco de uma nova epidemia da doença”, analisou Lucimari.
O último levantamento realizado foi em outubro de 2015, cujo índice obtido foi 0,9. O Liraa é feito trimestralmente pelo município. De acordo com o Ministério da Saúde, o índice deve estar abaixo de 1; quando o Liraa for igual ou superior a 1, o município encontra-se em estado de alerta para a dengue.

Balanço
Até o momento, Penápolis ainda não registrou nenhum caso confirmado de dengue em 2016. O último caso positivo foi em dezembro de 2015; ano em que o município enfrentou uma forte epidemia da doença, com 3.122 casos confirmados e 8 óbitos.
Para a encarregada da Vigilância Epidemiológica, Lucimari Oliveira, a situação de Penápolis já é preocupante. “A chuva constante que tem caído nas últimas semanas, aliada ao calor, fatores típicos desta época do ano, favorecem o aparecimento de larvas do mosquito Aedes Aegypti”, disse.  
Além disso, muitos criadouros ainda são encontrados nas residências, como bebedouros de animais, pratos de vasos, ralos, badeja de geladeira. “O morador não pode esperar a visita do agente ou que o poder público faça o arrastão. A eliminação dos criadouros do mosquito da dengue tem que ser diária. É responsabilidade de cada um cuidar da sua casa, da sua família. É preciso entender que sem criadouros, não há dengue, e enfim, estaremos livres desta doença”, enfatizou.

Secom – PMP

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