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CIDADE & REGIÃO
26/11/2015
Aedes aegypti ameaça: Cuidados de prevenção devem ser redobrados neste período chuvoso
A chegada do calor e das chuvas, típicos desta época do ano na região, caracteriza um período de intensa ameaça no que diz respeito à dengue e também outras doenças, como a febre chikungunya e zika vírus, transmitidas pelo mesmo mosquito Aedes aegypti. Trata-se de um período de grande facilidade para reprodução dos mosquitos, que precisam de apenas uma pequena porção de água parada para botar seus ovos.
Por conta dos altos riscos, a população deve permanecer em alerta e evitar as condições de procriação do Aedes.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica Municipal, não basta apenas recolher os detritos de quintais e terrenos, como feito recentemente pelo poder público na “Operação Quintal Limpo” (335 toneladas de lixo foram recolhidas neste segundo semestre), mas sim monitorar diariamente em nossas residências outros possíveis criadouros.
“Em recentes visitas domiciliares realizadas pelos nossos agentes, foram encontradas diversas condições favoráveis de procriação do Aedes. Dentro das próprias casas é que estão estes criadouros, que surgem em bandejas de geladeiras, box de banheiro, calhas e lajes, e também sanitários que não tem uso frequente” , explicou a encarregada da Vigilância Epidemiológica, Lucimari Domingues Oliveira.
“Mas o pior disso tudo é que estamos encontrando muitos criadouros em pratos de plantas. É realmente muito sério encontrar uma situação dessa dentro das próprias residências, principalmente após um período de epidemia enfrentado em nossa cidade, que inclusive vitimou fatalmente oito pessoas”, enfatizou ela.
“A comunidade precisa ter plena consciência de que isso é um risco enorme para todos. Por isso reforçamos a mensagem de que o combate ao Aedes depende da união, da junção de forças. Nos precisamos do compromisso de toda a sociedade”, alertou.
“Atualmente quase nem se fala mais em combater a dengue, mas sim em combater o Aedes, pois ele além da dengue também carregada agora outras ameaças, como o zika vírus e a chikungunya. São doenças que trazem enormes riscos. No caso do zika, já sabemos das complicações em bebês de mães que tiveram a doença, ocorrendo casos de microcefalia. Já são centenas registrados no país”, lembrou.
Secom – PMP
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