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CIDADE & REGIÃO
25/07/2019
Advogada rasga a roupa para tentar entrar em CR
DA REPORTAGEM
Uma advogada penapolense de 41 anos procurou a polícia informando que precisou rasgar o vestido e o sutiã que usava para conseguir entrar no Centro de Ressocialização de Araçatuba durante a tarde de terça-feira (23). Ela alega que não estava sendo autorizada a entrar na unidade porque o detector de matais era acionado quando ela tentava passava pelo equipamento. Além disso, ela reclama do constrangimento sofrido, o prejuízo material e alegou que advogados são isentos de revista mecânica e com detectores de metal quando estão à trabalho. O caso foi relatado pelo site Regional Press.
Segundo o que foi divulgado, a advogada informou que chegou ao local durante a tarde para atender um cliente que está detido na unidade. Ela teria sido autorizada a entrar, mas com a ressalva de que deixasse o telefone celular, colares e pulseiras, o que foi atendido por ela.
Entretanto, quando tentou passar pelo detector de metais, o aparelho emitiu aviso sonoro, sendo barrada. As agentes informaram de que poderia ser algo relacionado ao calçado ou à região do tórax e que ela não poderia entrar na unidade por conta do sinal sonoro do aparelho que acusa metais.
Ela conversou com o diretor da unidade, que também não autorizou sua entrada, alegando que ela deveria retornar outro dia com uma “roupa adequada”, o que foi contestado pela advogada, alegando que não estava com roupas inadequadas.
Ela chegou a acionar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Araçatuba, que enviou representantes ao local. Ao ser informado de que estava sendo violada a prerrogativa profissional do advogado, o diretor da unidade informou que apenas seguia uma resolução da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Revista
Consta ainda que a advogada teria autorizado que uma agente a revistasse, além de se comprometer a fazer uma declaração de punho isentando a direção do CR sobre o ato, mas a proposta teria sido rejeitada.
Nervosa com a situação, a advogada, então, rasgou o vestido que usava para retirar os ornamentos da peça, além de rasgar o bojo do sutiã para retirar a alça metálica que fica no interior da peça íntima.
Depois disso, ela teria passado novamente pelo detector, que não emitiu sinais sonoros, sendo permitida sua entrada na unidade. Posteriormente ela procurou a polícia para registrar o Boletim de Ocorrência. O caso deve ser investigado.
(Rafael Machi)
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