ADRENALINA: Paintball ganha adeptos na cidade

DA REPORTAGEM

O que antes era desconhecido pela maioria da população penapolense vem se tornando um hobby que ganha mais espaço entre as pessoas, é o Paintball. Em linhas gerais, este esporte tem como objetivo capturar a bandeira do “inimigo”, usando estratégia e comunicação entre os membros do mesmo grupo. Para isso, os componentes usam uma arma, conhecida como marcador que dispara tiros de bolas de gelatina, recheada de cores diversas que estouram e deixam marca. Os tiros são impulsionados por ar comprimido (CO²). Este esporte nasceu a partir de táticas de guerra, aplicadas em locais e atividades que nada tinham a ver com esportes. A modalidade começou com criadores de gado norte-americanos, que precisavam marcar seus rebanhos bovinos que iriam participar de leilões. Eles usavam pistolas ou fisgas, municiadas com pequenas bolas de tinta. A partir disso, os militares se apropriaram da modalidade e a absorveram como uma técnica para treinos militares. Eles fizeram adaptações e mudanças, e assim a técnica se tornou popular. Nos campos é obrigatório o uso de máscaras, macacão e coletes de identificação. Em Penápolis, há 20 dias os jovens Luciano Sabino, 23 anos, o popular “Batuta” e Bruno Prado de Oliveira, 24, trouxeram o Paintball como uma nova opção de lazer para a comunidade. Eles também contam com a ajuda de Hebert Martins, outro adepto. Praticante do esporte, Batuta disse que tudo começou quando um grupo de amigos começou a se reunir nos fins de semana para jogar. “Com isso, o pessoal começou a entrar em contato e organizar mais partidas, ai decidimos comprar os equipamentos e fundar o Paintball Plis”, comentou. As partidas podem ser disputadas em grupos de 6 a 14 integrantes, organizados em duas equipes, tendo pelo menos duas formas de se jogar. Uma delas, que é o Rouba Bandeira, onde o juiz coloca uma bandeira no meio do campo e, quem conseguir pegá-la, sem ser atingido, ganha a partida. A outra, o mata-mata, é em confronto direto. A equipe que “eliminar” todos os oponentes vence, mesmo que tenha apenas um em campo. Criado em menos de um mês, o Paintball Plis está sempre com a agenda lotada de pessoas que desejam pratica-lo nos fins de semana e feriados. “O esporte vem atraindo crianças a partir dos 14 anos, jovens e adultos”, disse Bruno. Eles destacam que a prática do Paintball normalmente ocorre em locais como chácaras e matas, onde são disponibilizados vários cenários diferentes para que os jogos sejam interessantes, bem como todo o equipamento necessário e também monitores com formação adequada para que possam auxiliar os jogadores em termos de segurança, arbitragem, apoio técnico e enquadramento dos jogos. O valor para praticar o Paintball é de R$ 25 por duas horas e meia, incluindo os equipamentos de segurança e 100 bolinhas na arma. Caso a munição acabe, o jogador pode recarregar durante o jogo pelos valores de R$ 5 que dá o direito a 50 bolinhas e R$ 8,50 com 100 bolinhas. Batuta ainda destaca que o Paintball integra valores do ser humano, honestidade e pró-atividade. “Além de ser uma diversão garantida, o paintball também é uma ótima forma de se exercitar física e mentalmente, pois envolve adrenalina, ação, iniciativa, trabalho em equipe, comunicação e liderança”, enfatizou. Ele revelou que o prazer pela prática e adrenalina está fazendo com que seja formado um time para a disputa de campeonatos da categoria. Os interessados em se tornar adepto e reservar um fim de semana para praticar o esporte podem entrar em contato pelo telefone (18) 8806-6819 ou pela página no Orkut como Paintball Plis. (IA)

Foto: Luciano Sabino (esquerda) e Bruno Prado de Oliveira trouxeram o Paintball como uma nova opção de lazer para a comunidade