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CIDADE & REGIÃO

21/12/2006

Adefipe busca recursos junto a empresários e comerciantes

Com recursos insuficientes para suprir os gastos, a ADEFIPE (Associação dos Deficientes Físicos de Penápolis) busca ajuda financeira junto a empresários e comerciantes da cidade. A iniciativa foi a opção encontrada pelos integrantes da associação durante reunião realizada na última terça-feira, 19, em busca de soluções para arrecadar dinheiro, uma vez que os recursos provenientes de repasses da administração não serão suficientes para suprir os gastos em 2007.

No início de dezembro, a entidade teve que desocupar o prédio cedido pela prefeitura, aos fundos da Primeira Casa de Penápolis, devido às más condições de atendimento no local, transferindo-se para uma casa alugada, na avenida Eduardo de Castilho, nº 420, o que aumento ainda mais os gastos. Segundo Márcia Ferreira de Souza, auxiliar administrativo da Associação, a Asperbrás estará contribuindo com o suficiente para pagar o aluguel por cinco meses. Quanto ao repasse da Prefeitura para 2007, orçado em R$ 8 mil, este será pago em parcelas de R$ 1 mil somente a partir do final do mês de abril, deixando a entidade sem recursos para os primeiros quatro meses do ano para gastos como água, luz, telefone, medicamento, alimentação, honorário contábil e material de consumo pra higiene e limpeza, além do pagamento da funcionária. “Além disso, a sede atual conta com apenas três cômodos, o que fez com que promovêssemos uma ampliação para sala de fisioterapia”, disse Márcia, “O local precisa estar pronto em janeiro, quando serão retomados os trabalhos, atualmente suspensos por conta das férias”, comentou ela. A Adefipe atende cerca de 60 deficientes por mês, graças ao trabalho voluntário de profissionais como fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e psicólogo.

 

Reclamação

Outro problema citado pela funcionária do órgão refere-se a uma verba de subvenção municipal que teria sido devolvida pela Fundação Colnaghi no início do ano e que, conforme decisão do Conselho Municipal de Assistência Social, deveria ser repassada às entidades com maiores necessidades, sendo definidas a Adefipe, a Vila da Infância e o SOS (Serviço de Obras Sociais). “Como a Fundação teve condições de ficar sem a verba, destinou R$ 18.800. Destes, R$ 6.250 seriam para a Adefipe, porém, até agora, a Prefeitura não fez o repasse e alega que não tem dinheiro”, comentou Márcia, que, na última segunda-feira, levou a reclamação à tribuna da Câmara Municipal.

Porém, questionados pela Reportagem do Diário, os assessores municipais informaram que o repasse dependia das condições financeiras dos cofres municipais, não sendo possível realizá-lo devido à falta de recursos. “Orçamento é apenas uma previsão e a expectativa de arrecadação para este ano não foi confirmada devido à grande inadimplência”, revelou João Martins, secretário municipal de Comunicação, “Além disso, demandas não previstas acabam ocorrendo”, completou.

A mesma explicação foi dada pela secretária de Finanças, Maria Emília Pereira de Souza, que revelou ainda sobre verbas extras necessárias para a contratação de funcionários para entidades. Segundo ela, na época em que Fundação Colnaghi devolveu o repasse, houve o desligamento da unidade com um convênio do governo federal que fez com que 16 crianças voltassem a ficar sob a responsabilidade do sistema municipal. Estas crianças foram remanejadas para o Lactário e Anjo da Guarda. “Apesar de devolver a subvenção, foi preciso contratar mais funcionárias para estas duas unidades, o que forçou também as despesas”, disse Maria Emília, “É complicado, com a lei de responsabilidade fiscal, ficar partilhando receitas e assumindo despesas. A intenção era tentar atender, mas não foi possível”, finalizou ela. (AR)

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