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CIDADE & REGIÃO

19/03/2014

Acusados de receberem para matar advogada vão a Júri

Arquivo/DIÁRIO
Detalhes Notícia
Policiais observam o corpo da advogada caído cerca de dez metros longe de onde estava seu carro, que foi incendiado

DA REPORTAGEM

O Tribunal do Júri de Penápolis se reunirá hoje para o julgamento de Welington de Oliveira Macedo e Carlos Henrique da Silva Gobes. Eles são acusados de matarem a advogada Giovana Mathias Manzano na madrugada de 14 de junho de 2011 em um canavial próximo à estrada do retiro. 
As investigações da Polícia Civil revelaram que ela pagou a dupla para ser morta. Os trabalhos deverão ser conduzidos pelo juiz da 1ª Vara, Marcelo Yukio Misaka, a acusação será do promotor Gabriel Marson Junqueira e a defesa dos réus será dos advogados Antônio Carlos Oberg e André Tarabini. Durante o júri os réus serão interrogados, havendo ainda o período usado pelo promotor para a acusação, e dos advogados para a defesa. A expectativa é de que os trabalhos durem o dia inteiro, com a sentença sendo conhecida apenas no período da noite. 
O caso chocou as pessoas e ganhou repercussão nacional pelo modo como o fato aconteceu, tendo a vítima contratado e levado em seu carro os próprios assassinos. Após incendiar o carro, Giovana foi morta com três tiros na cabeça. Em uma carta que escreveu ela se despedia dos familiares. 

O caso
Segundo divulgado na época do crime, Macedo teria recebido dinheiro da advogada para realizar a execução. As investigações foram conduzidas pelo delegado da época, Mauro Gabriel. A dupla teve a prisão decretada. 
Durante a investigação, um parente próximo de Giovona, teria alertado a polícia sobre um fato que chamou a atenção. Ela havia procurado um primo perguntando se ele conhecia alguém que cometeria a execução, pois ela estaria disposta a pagar pelo serviço. Ainda segundo parentes, ela sofria de depressão e já havia tentado, em outras vezes, cometer o suicídio. A polícia teria sido informada também, de que a vítima foi vista nas imediações da Vila Planalto conversando com uma pessoa que, identificada pelos investigadores, confessou que Giovana a teria procurado dias antes do crime, e perguntado sobre o conhecimento de um criminoso, e este teria indicado Macedo, mas pensou que ela tinha interesse em comprar entorpecentes e que ela não havia mencionado sobre assassinato. Macedo afirmou que Giovana o procurou e lhe ofereceu R$ 20 mil para que ele fizesse o serviço, alegando que sofria de depressão e que não tinha mais vontade de viver. O rapaz teria afirmado que ele e Giovana se encontraram no dia seguinte para acertar os detalhes finais do serviço. O suspeito teria deixado a cadeia no mês de maio daquele ano, onde cumpria prisão por tráfico de drogas.

Execução
Wellington Macedo revelou que no dia dos fatos, Giovana teria deixado o curso que frequentava, por volta das 23h00, e dado carona a ele e Gobes, que a aguardavam próximo a Prefeitura. Consta que Giovana foi quem escolheu o local onde o crime seria cometido e que ao chegar à estrada, ela teria visto o carro em chamas e depois caminhado por alguns metros, momento em que Macedo disparou os três tiros. No primeiro ela estaria de costas e em pé, o segundo e o terceiro teria sido efetuado quando ela já estava caída ao chão. Macedo disse que ambos teriam fugido a pé em meio ao canavial e que perderam a arma durante a fuga. Ele revelou ter combinado receber R$ 20 mil pelo serviço, mas teria recebido apenas R$ 2 mil que estariam dentro de um envelope.

(Rafael Machi)

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