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CIDADE & REGIÃO

15/11/2018

Acusados de homicídio em 2010 são absolvidos pelo Júri

DA REPORTAGEM

O Tribunal do Júri de Penápolis se reuniu na última segunda-feira (12) e decidiu pela absolvição de quatro acusados de matarem a tiros o jovem Edjalma Góis Alves. O crime ocorreu em 2010, quando a vítima tinha 28 anos. Ele estava em uma rua no Jardim Eldorado quando foi morto por diversos disparos de arma de fogo. O crime teria ocorrido por vingança, este não teria sido o primeiro atentado sofrido pela vítima. Os réus foram absolvidos porque os jurados entenderem que não havia provas contra eles sobre o homicídio. Os trabalhos do Tribunal do Júri iniciaram por volta das 09h30 e durou um pouco mais de sete horas, sendo a sessão presidida pelo Juiz da 1ª Vara do Fórum de Penápolis, Marcelo Yukio Misaka, havendo a participação da promotora Bruna da Costa Nava Zambon, além de advogados de defesa de cada um dos réus. 
Na oportunidade, a promotora, leu seu discurso, pediu a absolvição de apenas um dos acusados por falta de provas, enquanto os demais deveriam ser condenados, entretanto, os jurados entenderam que todos deveriam ser absolvidos por negativa de autoria.
Com a decisão do Conselho de Sentença, o juiz Marcelo Misaka pronunciou sua sentença, já por volta das 16h40, declarando a absolvição dos acusados.

Crime
A morte de Alves ocorreu em abril de 2010 na rua Irmãos Chrisóstomo de Oliveira, no Jardim Eldorado.
Segundo o que havia sido publicado pelo DIÁRIO DE PENÁPOLIS na época do crime, testemunhas teriam informado à polícia que os autores teriam sido dois jovens desconhecidos que se encontravam em frente a uma loja existente naquele bairro. As testemunhas disseram ainda que o autor dos disparos se aproximou da vítima sem dizer nada e passou a atirar contra ela. Após os disparos os assassinos fugiram em uma motocicleta. Quando os policiais chegaram ao local encontraram Alves ainda vivo. Ele foi socorrido pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Pronto-Socorro, mas faleceu ao dar entrada no hospital. 
O exame necroscópico realizado na época no corpo da vítima revelou que Alves havia sido atingido por sete disparos, três deles à queima-roupa, sendo que a maior parte atingiu o tórax. 

Vingança
A principal suspeita da polícia, na época, era que o crime tenha sido motivado por vingança. Um mês antes de morrer, Alves havia sido absolvido pelo Tribunal do Júri de Penápolis da acusação de homicídio qualificado depois que ele matou a tiros Gilberto de Oliveira, 23 anos na época. O crime ocorreu em maio de 2008 próximo a um posto de combustíveis na avenida Leandro Ratisbona de Medeiros.
Alves foi absolvido porque os jurados aceitaram o argumento de que ele agiu em legítima defesa. Além de Oliveira, outro jovem também foi atingido pelos disparos, mas sobreviveu. As vítimas teriam discutido anteriormente com o réu na entrada de uma boate na mesma avenida. Momentos depois os jovens estavam em uma moto no posto quando Alves chegou em uma motocicleta e após nova discussão efetuou os disparos, sendo preso meses depois e absolvido no Tribunal do Júri.

Atentado
Apesar dos disparos que ocasionaram a morte de Alves em abril de 2010, este não foi o primeiro atentado sofrido por ele em represália ao crime cometido dois anos antes.
Alves já havia escapado de morrer a tiros durante uma tentativa ocorrida na noite de 03 de agosto de 2009 na avenida Antonio Veronese. Gravemente ferido se recuperou na UTI. Ele foi encontrado por policiais caído no chão, ao lado de uma motoneta que pilotava.
Apesar de ferido, conseguiu indicar aos policiais algumas pistas que poderiam levar aos autores. Conforme suas informações, ele transitava pela avenida quando duas motos se aproximaram cada uma com dois ocupantes, e em dado momento, vários tiros foram disparados em sua direção.

(Rafael Machi)

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