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CIDADE & REGIÃO

10/08/2016

Acusados de estupro coletivo são ouvidos e negam crime

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Penápolis já ouviu os quatro jovens acusados de praticarem um estupro coletivo contra uma vendedora de 22 anos na madrugada de domingo (07) em um motel de Penápolis. A jovem alega que foi levada de um bar no centro da cidade a força ao motel, onde eles mantiveram relação sexual com ela. Eles ainda teriam filmado a ação. Os envolvidos na ação foram ouvidos pela delegada responsável pela Delegacia de Defesa da Mulher, Maria Salete Cavestré Tondatto. Dois dos acusados foram ouvidos ainda tarde de segunda-feira (08) enquanto os demais foram na manhã de ontem. Além dos acusados do estupro, a delegada também ouviu o jovem amigo dos acusados, pois foi para sua casa onde a moça dormiu, que os rapazes a teriam levado depois de saírem do motel. De acordo com a delegada, todos os acusados alegam que o ato sexual teria ocorrido com o consentimento da jovem. Eles revelaram que ficaram conversando com a vendedora no bar onde estavam e que depois disso, e com o consentimento da jovem, foram para uma praça do residencial Mais Parque, onde também acontece a concentração de jovens durante a noite. Ainda de acordo, com a delegada, a própria amiga da vítima, que estava com ela no bar, teria confirmado que a vendedora saiu do local com os jovens por sua espontânea vontade. “Os quatro rapazes dizem que passaram um tempo na praça e que a própria jovem sugeriu que eles fossem para o motel, tendo todos eles ido ao local”, afirmou a delegada.

Imagens
Os jovens disseram em depoimento que mantiveram relação sexual com a jovem, mas que em nenhum momento teriam forçado-a a fazer nada, alegando que ela tinha conhecimento de tudo e não se opôs. “Eles disseram que filmaram ação e que depois apagariam as imagens feitas com o celular, mas como o caso chegou à polícia, mantiveram o vídeo como forma de defesa. Eles afirmaram que apresentariam este vídeo à polícia para que as imagens fossem analisadas como parte da investigação”, disse a delegada.

Táxi
A delegada disse ainda que os quatro jovens afirmaram que depois que saíram do motel, insistiram para levar a vendedora para casa, mas como ela não falava seu endereço, decidiram levá-la para a casa deste amigo,onde passaram a noite. Quando acordaram, já na manhã seguinte, a jovem alegou que estava faltando R$ 90 de sua bolsa. Com isso, os jovens alegaram que juntaram dinheiro entre eles e a pagaram a quantia com medo de serem acusados de furto. “Eles disseram também que quando a jovem disse que iria embora, insistiram em levá-la, alegando que até pagariam um táxi. Entretanto ela teria se recusado e ainda saiu do local afirmando que eles veriam o que lhes aconteceria”, revelou Salete.


Investigação
A versão apresentada pelos acusados diverge da primeira versão apresentada pela jovem. Consta no Boletim de Ocorrência, que ela estava no bar com a amiga e que após ingerir bebidas alcoólicas teria sido forçada a entrar no carro com os acusados, que levaram para o motel e a forçaram a manter relações sexuais. Entretanto, ao prestar depoimento à delegada responsável pela investigação, a jovem teria mudado parte de sua versão, mas o conteúdo do depoimento não foi divulgado à imprensa a pedido da vítima. De acordo com a delegada, o caso permanece sendo investigado. “Estamos aguardando o resultado do exame de corpo de delito feito pelo Instituto Médico Legal para anexarmos no inquérito. Já ouvimos os envolvidos, o que é fundamental para prosseguirmos com as investigações”, finalizou. (Rafael Machi)

 

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