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CIDADE & REGIÃO

06/09/2007

8º Festival de Teatro começa hoje

Sete anos após a realização do último festival de teatro em Penápolis, a administração municipal, com a ajuda de parceiros, retoma o evento, que é uma das maiores manifestações culturais da cidade. A 8ª edição, que tem caráter estadual, conta com a participação de oito municípios. A abertura está marcada para as 20h00 de hoje, no Teatro Municipal Maria Tereza Alves Viana e, às 20h30, será apresentado o espetáculo para adultos “Ensaios Ditosos”, do grupo Trupe dos 2, da cidade de São José do Rio Preto.

O evento encerra-se no dia 15 e tem como função oferecer aos atores parâmetros sobre as produções da região, além de desenvolver a ação de inclusão sócio-cultural de crianças, jovens e adultos, valorizar os grupos da cidade, revelar talentos e promover a troca de experiências.

 

Tradição

Famosos nas décadas de 60 e 70, os movimentos teatrais de Penápolis sempre conferiram à cidade o título de pólo cultural e referência regional. Na década de 90, as produções teatrais continuavam atraindo profissionais da área e público de toda a região, sendo realizados festivais até o ano 2000. A falta de incentivo e investimentos interferiu no ritmo de produções, fôlego que os organizadores tentam recuperar agora, com a retomada do festival. Para o ator, diretor de teatro e um dos responsáveis pelo evento, Luiz Carlos Colevatti, Penápolis tem todas as condições para manter o movimento teatral. “A cidade é tida pólo regional de cultura não por iniciativa da comunidade e sim devido à insistência de algumas pessoas, ligadas tanto ao teatro quanto à pintura e música, e este interesse continua existindo”, afirmou ele, que lembrou a iniciativa da precursora Maria Tereza Alvez Viana, professora que, na década de 60, iniciou o movimento teatral na cidade. “Temos muitos nomes a quem devemos a trajetória cultural da cidade, como Marcos Rossi, Maria do Carmo Viana, Ruth Viana, Sergio Módena, Marco Filipin e Antônio Carlos, entre outros”, citou, “Sem contar as atrizes Pepita Rodrigues e Giulia Gam, que são da cidade e alcançaram sucesso nacional”, completou Colevatti.

 

Recomeço

Realizado por meio da Secretaria Municipal de Cultura, o Festival tem apoio da Secretaria Municipal de Educação, da Secretária de Cultura do Estado de São Paulo e do Sesc-Birigui. Entre os organizadores estão o secretário municipal de Cultura, Joaquim Alberto Fernandes e a equipe da secretaria, além de dois representantes do Sesc, o programador cultural Clovis de Carvalho e o gerente Luiz Roberto Kuschinaroff. Os espetáculos foram selecionados por uma comissão formada por Paulo de Carvalho, jornalista e historiador; Ricardo Muraroto, graduando em Propaganda e Marketing e ator, e Frei Zeca, formado em Artes Cênicas na PUC-SP.

A programação completa conta com 15 espetáculos, entre adultos e infantis, sendo a maioria apresentada no Teatro Municipal. Como espaços alternativos, será usada a Primeira Casa de Penápolis, o teatro de arena e o galpão em frente à Igreja Nossa Senhora Aparecida. As peças serão julgadas por uma comissão escolhida pela secretaria estadual, formada por Vera Lucia Ribeiro, produtora de teatro, diretora e atriz, de São Paulo; Naira Alonso, de Santos, ex-secretária de Cultura e com extensa experiência na área e Toninho do Vale, diretor teatral que é penapolense e retorna à cidade depois de muitos anos. Este mesmo grupo participará, ao final de cada espetáculo, de um debate que terá a participação da platéia.

Paralelo ao festival, o Sesc oferecerá duas oficinas de formação para atores. Uma delas, “A Voz do Ator”, será ministrada por Jorge Vermelho, ator profissional, diretor, diretor do teatro municipal de São José do Rio Preto e coordenador do Festival Internacional daquela cidade. A segunda oficina será com Marlene Fortuna, atriz e professora, sobre visão corpórea e vocal do ator. Cada uma delas tem 30 vagas. O encerramento do evento será no dia 15, a partir das 20h00, na Praça Dr. Carlos Sampaio Filho. Além da entrega dos prêmios aos melhores classificados nas categorias espetáculo, direção, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, figurino cenário, maquiagem, trilha sonora, iluminação, revelação infantil, revelação adulto, júri popular infantil e júri popular adulto, haverá show com Alexandre Gruvis.

 

Atividade

Atualmente, Penápolis conta com nove grupos teatrais atuantes, cada um deles com número de integrantes que varia entre 10 e 20, além do Núcleo de Teatro, que tem seis grupos e atende aproximadamente 150 pessoas, entre crianças a adultos.

Segundo Colevatti, a tendência é que o Festival continue sendo realizado. “Para o ano que vem já existe proposta de, por conta do centenário, o evento ser maior e com co-produção do Sesc-Birigui”, revelou.

 

Convites

O valor dos ingressos para os espetáculos é R$ 5,00, sendo R$3,00 para estudantes. Eles podem ser adquiridos na Secretaria de Cultura e no Teatro Municipal, em horário comercial. Escolas interessadas também podem agendar a presença das turmas. Outras informações: 3652-5568 e 3652-5570. (AR)

 

2ª Mostra de Sketchs também começa hoje

 

Paralelamente ao Festival, acontece a 2ª Mostra de Sketchs, que não tem caráter competitivo. A apresentação de hoje será do grupo “Roda que Rola”, formado pelos alunos da APAE de Penápolis, sob a direção de Maria Sueli e acontece as 14h00 no Teatro Municipal. No dia 11, se apresenta, as 21h30, o grupo penapolense Pano de Fundo Produções, com a peça “666”, cuja adaptação de texto é de Kall Andrade e direção de Luís Colevatti. A classificação etária é 18 anos e a apresentação será numa sala anexa ao teatro. Dia 13, também as 21h30, é a vez de “Pessoas de Fernando”, da Cia A Arca de Noiz Zé, de Penápolis. A peça é adaptada por Célio Sena de Oliveira e dirigida por Colevatti. A apresentação será no Teatro de Arena do Teatro Municipal. A última apresentação será no dia 14, às 21h30, com “O Encontro”, da Cia Teatral Maktub, da cidade de Sumaré. A direção é de Moisés Allon e o local da encenação também será o Teatro de Arena. (AR)

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