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CIDADE & REGIÃO
19/01/2019
2018: Média de temperatura é 0,2ºC maior em Penápolis
DA REPORTAGEM
Em 2017 os penapolenses sentiram na pele o forte calor registrado durante todo o ano. Segundo dados meteorológicos do Departamento de Água de Penápolis - Daep, a média de temperatura durante 2018 foi de 25,4ºC. Isso significa que a temperatura esteve, em média, 0,2ºC mais elevada do que a registrada em todo o ano de 2017, quando os termômetros do Daep marcaram média de 25,2ºC em Penápolis. Neste ano de 2018, a temperatura média do ar em Penápolis esteve ainda mais elevada do que o registrado em 2016, quando os termômetros marcaram 24,9ºC, ou 0,5ºC a menos.
Em 2018, a maior média de temperatura registrada na cidade aconteceu no mês de dezembro, foi de 29,4ºC. O fato acontece de forma diferente de anos anteriores, quando fevereiro teve maior média de temperatura nos últimos dois anos. Em 2017 a média registrada foi exatamente a mesma do que a de 2018, enquanto que eu fevereiro de 2016, a esta média ficou na casa dos 28,8ºC. Por outro lado, fazendo referência às temperaturas mínimas, o mês de agosto foi o que registrou a menor média de, 2018, chegando a 21,1ºC. A temperatura mínima de 2018 esteve acima do registrado em julho de 2017 e 2016, mês em que foram registradas as menores médias dos respectivos anos. Enquanto em 2016 a menor média foi de 20,8ºC, a de julho de 2017 foi ainda menor, com 19,7ºC. Se comparada o ano passado com o anterior, a diferença foi de 1,4ºC.
Dias
Se forem levantados os dias em que houve a maior e menor temperatura nos últimos dois anos, também será possível constatar o aumento sentido em 2018. No ano passado, o dia mais quente registrado foi em 22 de janeiro, quando a temperatura chegou a 42,5ºC. Em 2017, o dia mais quente registrado naquele ano foi em 8 de março, quando os termômetros em Penápolis chegaram a marcar 41,2ºC; uma diferença ainda de 1,3ºC.
O mesmo é possível comparar com as temperaturas mínimas. Em 2018 a mais baixa registrada foi de 8,9ºC, em 11 de agosto. A medida chegou a ser 1,4 ºC maior do que a mínima registrada em 10 de junho de 2017, quando os termômetros marcaram 7,5ºC. Vale lembrar que as temperaturas registradas podem ser diferentes da chamada sensação térmica, que é a forma como a pessoa pode perceber conforme a umidade do ar e a velocidade do vento, variando de menor para maior em relação à temperatura do ar.
Aumento anormal
Um estudo feito no ano passado pela revista “Nature” mostrou que o planeta Terra terá anos mais quentes do que a média entre os anos de 2018 e 2022, além de um aumento da probabilidade de eventos extremos, como secas, inundações por chuvas intensas e furacões. Segundo os autores, as médias de temperatura podem ser entre 0,02°C e 0,07°C mais altas.
O aumento de calor se repete ao longo de cinco anos, até 2022. Essa elevação anormal da temperatura reforça a tendência de aquecimento global a longo prazo, aponta a pesquisa. A probabilidade de temperaturas extremas, como verões muito quentes e invernos com recordes de baixa temperatura, também é elevada devido às mudanças climáticas.
Em 2018, o verão no hemisfério Norte foi marcado por rigorosas ondas de calor, que atingiram Estados Unidos, Canadá, Japão e países da Europa. A Suécia também teve o verão mais quente dos últimos dois séculos, e o Japão registrou 80 mortos pelas altas temperaturas.
(Rafael Machi)
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