2014: Penapolenses devem pagar R$ 151 mi em impostos

DA REPORTAGEM

Até à tarde de ontem, os contribuintes de Penápolis já haviam pagado mais de R$ 86,8 milhões em impostos, é o que indica o site do “Impostômetro”, medidor oficial de pagamento de impostos em todo o Brasil criado pela Associação Comercial de São Paulo e Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo. 
O valor é referente ao período de 1º de janeiro até a data de ontem. Este ano a arrecadação tem sido maior do que a realizada em 2013, quando neste mesmo período foi registrado o pagamento de R$ 78,6 milhões, apresentando uma diferença de quase R$ 8 milhões. 
O site apresenta uma projeção para o total de arrecadação que deve ser feita até o dia 31 de dezembro de 2014. A previsão é de que o município arrecade mais de R$ 151,4 milhões. Com isto, a expectativa é de que o penapolense pague muito mais impostos este ano do que em 2013, quando a arrecadação ficou na casa dos R$ 137 milhões. 
O Impostômetro oferece ainda mais detalhes sobre os pagamentos feitos na cidade, como o valor pago por cada habitante até a data de ontem, quando ultrapassava R$ 1,4 mil. A cada segundo, o município arrecada R$ 4,93, ou seja, R$ 295 por minuto. Em um período de 24 horas, os penapolenses estão pagando mais de R$ 426 mil em impostos. Com o valor arrecadado até o momento, seria possível comprar mais de mil ambulâncias equipadas, ou construir mais de 6 mil salas de aulas equipadas, ou ainda construir 76 quilômetros de estradas asfaltadas. 
O Impostômetro considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos como: impostos, taxas de contribuição, incluindo as multas, juros e correção monetária. 
O sistema que mede o imposto pago pelos brasileiros foi lançado em abril de 2005 com o objetivo de chamar a atenção para o grande volume que todos os brasileiros pagam ao fazer compras. Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), dentre os 30 países com maior carga tributária, o Brasil continua sendo o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem-estar da sociedade.

(Rafael Machi)