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CIDADE & REGIÃO
28/10/2015
100 anos de Ramalho Franco são destacados na Câmara Municipal

Um médico que por muitas vezes só com os olhos conseguia diagnosticar problemas de saúde. Além de excelente profissional, alguém que atendia de graça quem não pudesse pagar e em outros casos, até custeava alguns cuidados com os pacientes. Trata-se de “Dr. Ramalho Franco”, que completaria 100 anos de vida no próximo sábado, dia 31. O centenário foi comemorado anteontem pela Câmara Municipal, por iniciativa do presidente do Legislativo, Alexandre Gil (PT).
O encontro teve a participação de Francisco Franco, o Chiquinho, primo de Ramalho Franco e do Dr. Edison Geraissate, prefeito de Penápolis na gestão 1964/1969. “O Dr. Ramalho Franco é uma das maiores referências de trabalho, dedicação, competência e solidariedade para Penápolis. Deve ser inspiração para condutas e práticas no servir à população”, afirmou Alexandre Gil.
A homenagem contou com a exibição de um documentário produzido pelo jornalista Ricardo Alves e estagiária Fernanda Leal, da TV Câmara, com apoio do Museu Histórico Gláucia Castilho Muçouçah Brandão e Cleisson Nardo. O vídeo, que inclui a música “Alma Branca”, do cantor Luiz Henrique, feita para Ramalho Franco, já está disponibilizado no site da Câmara Municipal. Entre os depoimentos, o empresário e voluntário Mário Abe, do Hospital Espírita João Marchesi, disse que Dr. Ramalho Franco e seu filho Ravel trabalham espiritualmente com atendimento na região.
Ramalho de Freitas Franco, o Dr. Ramalho Franco, é filho de Emílio Fonseca e de Izaltina Ribeiro Franco. Ficou órfão de mãe, por volta dos seus 2 anos de vida. Na adolescência, trabalhou na Loja do Sol, de sua família, no centro de Penápolis. Seguiu na década de 30 para São Paulo, onde fez o curso de Humanidades, pelo Ginásio Anglo Brasileiro. Na sequência, iniciou curso de Medicina pela Faculdade Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, formando-se em 1942. Na cidade maravilhosa casou-se com Adélia e teve uma filha, Suzel. Com o fim desse relacionamento, foi trabalhar no nordeste, no programa “Brasil Central”, durante a 2ª Guerra Mundial. Ao mudar-se do Ceará para Santarém (PA), conheceu Veleida Fona, casando pela segunda vez. Mudaram-se para Aragarças (GO), onde nasceu o filho Ravel. Também viveram no Vale do Ribeira, como os outros lugares que passaram, de difíceis condições estruturais. Acompanhado pela esposa e filho, retornou a Penápolis em 1951. Teve consultório, primeiro na Av. Rui Barbosa e depois, na Rua Anchieta. Em 1958, recebeu diploma do Colégio Internacional de Cirurgiões de Genebra (Suiça). Somou diversas outras especializações.
Em Penápolis foi eleito vereador para as gestões de 01 de janeiro de 1956 a 31 de dezembro de 1959 (10ª Legislatura); de 01 de janeiro de 1960 a 31 de dezembro de 1963 (11ª Legislatura); e de 01 de janeiro de 1964 a 31 de janeiro de 1969 (12ª Legislatura). Teve 6 mandatos como presidente da Câmara Municipal – 1956, 1957, 1958, 1962, 1963 e 1967. Durante a ditadura militar, chegou a ser preso e levado para São Paulo, mas logo foi liberado quando o militar que o interrogava soube que seu pai já tinha sido socorrido pelo mesmo. Dr. Ramalho Franco foi ativo piloto de avião. A morte dele causou grande comoção à comunidade, para alguns, a maior da cidade.
Por iniciativa do então prefeito Edison Geraissate, através do decreto número 299, de 12 de junho de 1967, a Rua Barão do Rio Branco passou a ter o nome de Ramalho Franco, também homenageado no Aeroporto. O túmulo do médico é um dos mais visitados na Necrópole Santa Cruz. Seu filho Ravel também tornou-se médico e faleceu em 1992 em acidente de carro.
Imprensa/Câmara
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