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CIDADE & REGIÃO
21/10/2009
“Querem expulsar o produtor rural de suas atividades”
Mesmo com toda esta integração, lazer e cultura para o produtor, ele ainda tem que encarar muitas lutas em seu dia-a-dia para sobreviver. Para Tirso Meirelles o homem do campo precisa ter momentos de reflexão, de reza, de força espiritual pra se manter na atividade. “Hoje, tudo que está acontecendo no país, relacionam ao produtor rural, querendo expulsá-lo de suas atividades. Hoje temos problemas com o meio ambiente, que não foram causados por nós, quem mais o preservou. Mas somos colocados como vilão, isso não é justo.” O governo federal discute rever o índice de produtividade rural, que atesta se uma propriedade é produtiva ou não. O principal critério vai ser a média da produtividade entre 1996 e 2007. Quem produz soja, por exemplo, no município de Sorriso (MT) e que hoje precisa ter índice de 1,2 mil quilos por hectare, com a mudança só será considerada produtiva se dobrar a produção. “Hoje nós temos um dos melhores índices de produtividade do mundo. Só não temos o melhor, pois não podemos produzir com prejuízo e o governo quer o contrário. Por exemplo, eu tenho um comércio com um estoque que eu vendo xícaras, talheres, copos. Se eu for vender no preço que o governo quer eu até vendo, mas não consigo repor mais meu estoque e vou fechar.” Para Tirso o país precisa é de uma política agrícola definida em longo prazo para poder estabelecer renda aos produtores. Para obter melhor índice de produtividade o governo precisa dar renda, subsídios e alternativas para eles produzirem. “O agricultor é empreendedor, seu cordão umbilical está ligado na terra.” (Assessoria de Imprensa/SIRP)
Produtor terá que pagar pela água que usa
“Outro problema é com a água que a partir de 1º de janeiro será cobrada dos produtores. Tem pessoas pensando até em cobrar a água da chuva. O governo precisa é destinar recursos para que os municípios possam substituir seus encanamentos de ferro. Está ai a grande perda de água nas cidades, que por fim não têm dinheiro para tal investimento. O produtor só está produzindo o sustento da população.” Tirso ressalta que o produtor não precisa de mais impostos, que não são poucos. Ele defende a permanência do homem no campo, mantendo contigo também o trabalhador rural, seu grande parceiro. “Precisamos produzir para 190 milhões de habitantes e continuar exportando o mesmo total em alimentos.” “Outra coisa importante é hoje o superávit da balança comercial brasileira, que se tornou um colchão muito salutar para o Brasil, mesmo com toda crise econômica mundial. O país não sofreu tanto, pois tínhamos saldo da balança comercial, garantido pela agricultura. Por isso é preciso mais sensibilidade dos governos com nossa classe”, conclui. (Assessoria de Imprensa/SIRP)
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