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CIDADE & REGIÃO

04/01/2018

Índice Pluviométrico: Média de chuvas em Penápolis é 36% maior em 2017

Imagem/Arquivo DIÁRIO
Detalhes Notícia
Chuvas causaram alagamentos, estragos e prejuízos nos dois últimos anos

DA REPORTAGEM

A cidade de Penápolis teve 36% mais chuvas durante o ano de 2017 do que em 2016. A confirmação foi feita através do Índice Pluviométrico medido pelo Departamento de Água e Esgoto de Penápolis, o Daep. Em 2016, o total de chuvas registrado foi de 1.151,4 milímetros, enquanto que no ano passado saltou para 1.570,4 milímetros. 
Segundo o índice, o aumento da chuva entre janeiro e dezembro de 2017 se deu pelo volume de cada precipitação e não pelos dias. Isso porque no ano passado, dos 365 dias do ano, 95 foram de chuvas, enquanto que em 2016 foram 96 dias, ou seja, as chuvas no ano passado foram mais volumosas, o que explica a diferença de 419 milímetros. 
O maior volume de chuvas registrado em 2016 foi no dia 16 de janeiro, com 72,3. Um dia depois, a prefeitura teve que interditar pontes que passam sobre o córrego Maria Chica para recuperar a estrutura das mesmas, que foi prejudicada por conta das fortes enxurradas que causaram alagamentos.
Já em 2017, o dia em que houve a maior queda d’água acabou sendo em 22 de novembro, com 82,3 milímetros, quando Penápolis teve o registro de grandes prejuízos, como o deslizamento de terra no córrego Maria Chica – em frente à prefeitura – e os estragos causados no novo asfalto da avenida Luis Osório, sem contar os demais prejuízos com buracos em outras vias, quedas de árvores e alagamentos. 
Com relação aos meses de chuva, janeiro foi o que mais teve precipitações nos dois últimos anos. Em 2016 foram 190,2 milímetros de água durante todo o mês, o que corresponde 16,5% de toda a chuva daquele ano. No mesmo período de 2017, o total registrado foi de 334,1 milímetros, ou seja, 21,2% de toda a chuva do ano passado. Ainda em janeiro de 2017, um dos fatos ligados à chuva que mais chamaram a atenção foram os constantes transbordamentos do Ribeirão Lajeado – rio que abastece Penápolis. Por conta disso, o trânsito na rodovia Marechal Rondon teve que ser interditado depois que as águas invadiram um dos corredores da rodovia.
O excesso chuva também deixou Penápolis sem o abastecimento de água por algumas horas, depois que a elevação do rio levou muita terra e impurezas para o Centro de Captação de Água do Daep, que foi obrigado a interromper os trabalhos. 
Por outro lado, o mês de julho foi o que teve menor índice de chuva durante os anos de 2016 e 2017. No ano retrasado, a média registrada durante todo o mês foi de apenas 8,1 milímetros, enquanto que no mesmo período do ano seguinte, o índice permaneceu zerado.

 

Chuvas foram mais intensas em 2017 do que em 2016:

MÊS - 2016 - 2017
 
Janeiro - 190,2 - 334,1
Fevereiro - 170 - 124,3
Março - 109,5 - 89,3
Abril - 60,8 - 124,7
Maio - 114,4 - 98,2
Junho - 78,3 - 14,4
Julho - 8,1 - 0,0
Agosto - 55,4 - 87,2
Setembro - 31,1 - 3,1
Outubro - 118,5 - 179,9
Novembro - 49,6 - 255,3
Dezembro - 165,5 - 259,9
 
TOTAL - 1.151,4 - 1.570,4
 
(*) Valores em milímetros
(**) Fonte: DAEP

(Rafael Machi)


Defesa Civil alerta sobre riscos via SMS

A Defesa Civil do Estado de São Paulo iniciou no dia 1º de dezembro a “Operação Chuvas de Verão”, que se estende até 31 de março de 2018. A iniciativa tem o propósito de preservar vidas e reduzir danos humanos, materiais e ambientais, principalmente no período de chuvas que se aproxima. Neste verão de 2017/2018, uma nova ferramenta disponível em todo o Estado auxilia a Defesa Civil emitir alertas de riscos de desastres via SMS diretamente à população. O serviço foi desenvolvido pela, Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, e está sendo implementado em São Paulo pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC/SP).
Logo após receber a mensagem de texto, uma das medidas é acessar o Manual do Cidadão, produzido pela Defesa Civil do Estado de São Paulo, que ensina quais cuidados devem ser tomados durante o período. Lá é possível saber o que fazer quando estiver no meio de uma enchente, por exemplo, como se proteger dos raios e os cuidados para quem mora na encosta do morro.

O serviço de SMS
Desde novembro, todos os usuários de celular do Estado de São Paulo estão recebendo gradativamente uma mensagem SMS informando sobre a ativação do sistema. Para se cadastrar, a pessoa só precisa responder essa mensagem com o número do CEP de interesse. Com isso, o cidadão passa a receber alerta sempre que a Defesa Civil identificar uma probabilidade de risco mais severo na área que abrange o CEP indicado.
O cadastramento poderá ser feito a qualquer tempo, mesmo que a pessoa não receba a mensagem inicial. Basta enviar um SMS para o número 40199, escrevendo o CEP de interesse. Os alertas são curtos, com até 160 caracteres, e visam apenas informar sobre um possível risco. A qualquer momento a população pode buscar informações detalhadas, no site da Defesa Civil estadual, incluindo orientações sobre o que fazer em cada situação. 

(Com informações/Defesa Civil)

 

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